O Inter (INBR32) divulgou nesta quinta-feira, 14 de novembro, o balanço do terceiro trimestre de 2024. A companhia reportou um lucro líquido recorde de R$ 260 milhões e a aquisição de 1,1 milhão de novos clientes ativos, totalizando 19,5 milhões de clientes ativos e 34,9 milhões de clientes no total.
A receita líquida do Inter (INBR32) alcançou R$ 1,7 bilhão, representando uma alta de 32% em relação ao mesmo período de 2023. A margem de juros líquida foi de 9,6%, 0,4 ponto percentual acima do trimestre anterior.
O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) chegou a 11,9%, com um avanço anual de 6,2 pontos percentuais.
Segundo a empresa, o resultado é fruto do investimento em marketing para atrair mais clientes e aumentar a ativação dos mesmos. A receita recorde provém tanto da expansão e do direcionamento para produtos de crédito de maior retorno, quanto do crescimento de serviços, como seguros, conta internacional e marketplace.
O volume total de pagamentos foi de R$ 320 bilhões, um aumento de 46% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, totalizando R$ 1,2 trilhão no acumulado anualizado.
“Tivemos um terceiro trimestre sólido, reportando maior rentabilidade e crescimento nas receitas de serviços e de juros”, disse João Vitor Menin, CEO da Inter&Co, de acordo com o “NeoFeed”. “Nosso foco na execução do plano de alcançar 60 milhões de clientes, um índice de eficiência de 30% e um retorno sobre o patrimônio líquido de 30%, ampliando a participação de mercado e a penetração dos nossos produtos, enquanto mantemos ganhos de eficiência, está gerando resultados consistentes”.
JPMorgan eleva Inter (INBR34) à compra; ações sobem mais de 5%
O JPMorgan elevou as ações do Banco Inter (INBR34) à compra, prevendo maior lucratividade. Com a recomendação, as ações do Inter passaram a subir, registrando crescimento de 5,33%, com papéis cotados a R$ 36,59, às 12h30 (horário de Brasília).
O banco americano também elevou o preço-alvo das ações do Inter, que passaram de US$ 7,50 para US$ 8,50.
“Esperamos que a empresa continue melhorando a lucratividade, impulsionada por uma expansão contínua da margem financeira ajustada ao risco (com reprecificação, novos produtos de crédito, etc); e alavancagem operacional, com crescimento de receitas de 28% ao ano de 2024 a 2026, enquanto as despesas devem crescer em níveis baixos”, dizem os analistas.