As solicitações de chips da Nvidia (NVDC34) por órgãos públicos brasileiros têm ganhado força nos últimos meses. Entre outubro e o início de novembro, diversas entidades requisitaram que a empresa fornecesse GPUs (unidades de processamento gráfico) para projetos de pequenos supercomputadores.
No período, a Nvidia já fechou contratos com o Banco do Brasil (BBAS3), a Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social), o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
“A demanda destes órgãos acelerou bastante e há uma promessa de mais licitações no primeiro trimestre”, afirmou Márcio Aguiar, diretor-executivo de vendas corporativas da Nvidia na América Latina. As informações foram obtidas pelo Valor Econômico.
A fornecedora de componentes e softwares anunciou, na quarta-feira (20), que lucrou US$ 19,31 bilhões no terceiro trimestre do ano fiscal de 2025, valor que representa uma alta de 109% na comparação anual. A receita da companhia no período atingiu US$ 35,08 bilhões, alta de 94% na mesma base de comparação.
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“Estamos confiantes de que o Brasil está caminhando nos passos que consegue dar”, declarou o executivo, acrescentando que a empresa está ansiosa pela liberação de verbas do governo federal para ampliar o fornecimento de seus componentes no país.
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A linha de computadores Jetson Thor, apresentada pela primeira vez no início de 2024, é parte central dessa estratégia. Esses dispositivos integram a plataforma Jetson da Nvidia, que consiste em computadores compactos voltados para aplicações de inteligência artificial. O Jetson Thor representa a mais recente inovação da empresa, com foco específico na robótica.
