A Eagle Football Holdings, proprietária do clube de futebol Botafogo, anunciou uma captação de US$ 40 milhões (R$ 232 milhões na cotação atual) em uma rodada pré-IPO, com expectativa de atingir US$ 100 milhões (R$ 580 milhões). O investimento foi capitaneado pelo fundo de family office UCEA.
A expectativa da companhia, gerida pelo empresário John Textor, é fazer a sua IPO (oferta pública inicial) de ações na bolsa de valores no início de 2025.
Os recursos levantados via equity (participação) na rodada em curso devem servir para apoiar iniciativas estratégicas, fortalecer os balanços e auxiliar no crescimento em preparação para abrir o capital.
“A Eagle Football atingiu um ponto de inflexão empolgante, e esse financiamento nos aproxima ainda mais de nossas ambições de IPO”, disse John Textor.
Além do Botafogo, clube que lidera a série A do Campeonato Brasileiro e está classificado para a final da Copa Libertadores, a Eagle Football tem em seu portfólio o FC Florida, dos Estados Unidos, Olympique Lyonnais (Lyon), da França, Crystal Palace, da Inglaterra e RWD Molenbeek, da Bélgica.
Itaúsa (ITSA4) considera IPO da Aegea uma boa oportunidade
Alfredo Setubal, diretor-presidente da Itaúsa (ITSA4), afirmou que vê com otimismo a possibilidade de uma oferta pública inicial (IPO) para a Aegea, empresa de saneamento na qual a Itaúsa detém 13% do capital total. Os demais acionistas incluem o fundo soberano de Cingapura (GIC), com 34%, e a holding Equipav, dos controladores, com 53%.
“Gostamos do modelo de empresa aberta, que prioriza boa governança e transparência. A Aegea caminha para se tornar uma companhia aberta, e daremos todo o apoio, mas a decisão final cabe aos controladores”, disse Setubal, de acordo com o alor.
O executivo destacou que o setor de saneamento exige altos investimentos, o que eleva o nível de endividamento das empresas. “O custo da dívida aumenta, e a capitalização via IPO é uma alternativa atraente”, comentou.
Com a taxa de juros elevada, Setubal afirmou que a Itaúsa está focada em expandir sua participação em empresas que já compõem seu portfólio. “Se houver oportunidade de aumentar investimentos em companhias nas quais já estamos presentes, sem dúvida, avaliaremos. Isso, sim, está no radar”, finalizou.