Scott Bessent

Trump: Indicado para o Tesouro vai priorizar corte de impostos

Tornar permanentes os cortes de impostos do primeiro mandato de Trump e acabar com taxas sobre gorjetas estão entre as medidas citadas

Imposto nos EUA
Imposto nos EUA / Divulgação

O futuro secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, vai priorizar a redução de impostos, informou o WSJ (Wall Street Journal). O presidente eleito do país, Donald Trump, anunciou a escolha do bilionário e gestor de fundos na última sexta-feira (22). Menos impostos foi uma das promessas da campanha de Trump.

Entre as medidas citadas por Bessent ao WSJ estão transformar em permanentes os cortes de impostos do primeiro mandato do presidente eleito; e acabar com as taxas sobre gorjetas, pagamentos de horas extras e benefícios de seguridade social.

Além disso, o futuro secretário vai trabalhar para criar tarifas, reduzir gastos e manter o dólar como moeda de reserva mundial.

Walmart e outras empresas levantam receios sobre ‘tarifas de Trump’

Executivos de grandes empresas, incluindo o Walmart, têm expressado preocupação sobre as possíveis novas tarifas comerciais, especialmente após as eleições de 5 de novembro, quando o republicano Donald Trump à vitória contra a democrata Kamala Harris na disputa presidencial nos EUA.

Um porta-voz do Walmart afirmou nesta terça-feira (19), após a divulgação do balanço do terceiro trimestre de 2024, que o aumento de tarifas poderia impactar negativamente os preços para os consumidores.

“Estamos preocupados que tarifas significativamente maiores possam levar ao aumento de custos para nossos clientes, em um momento em que eles ainda estão sentindo os resquícios da inflação”, disse o porta-voz, segundo informações da agência de notícias Reuters.

Trump declarou que as tarifas, que representam uma pequena fração da arrecadação fiscal dos EUA, serão um dos pilares de sua agenda econômica. Executivos de várias empresas têm reforçado preocupações sobre o impacto dessa política.

Desde o início de setembro, executivos de quase 200 companhias listadas no índice S&P 500 discutiram tarifas em conferências de resultados ou reuniões com investidores, ressaltando os potenciais efeitos no custo de mercadorias e na economia em geral.