Alteração de escrituras de debêntures

Light (LIGT3) aprova medidas para plano de recuperação judicial

Entre as medidas, a Light deve ajustar escrituras de 11 emissões de debêntures

Recuperação judicial
Light (LIGT3) / Foto: Divulgação

A Light (LIGT3) aprovou iniciativas para se reestruturar financeiramente suas subsidiárias, entre elas Light SESA e a Light Energia. As informações são do “InfoMoney”.

Entre as medidas, a Light deve ajustar escrituras de 11 emissões de debêntures da Light SESA para que fiquem de acordo com os termos do processo de recuperação judicial.

A empresa também autorizou suas 26ª e 27ª emissões de debêntures, destinadas aos detentores de títulos de dívida que escolherem ativos no Brasil e aos credores que apoiam a companhia.

Empresa reverte prejuízo e tem lucro de R$ 157,5 milhões no 3TRI24

Light (LIGT3), em recuperação judicial, apresentou um lucro de R$ 157,5 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 10,9 milhões reportado um ano antes. No mesmo período, as receitas avançaram 6,4%, para R$ 3,72 bilhões.

O resultado final da companhia foi impulsionado ainda pela melhora de 64,6% no resultado financeiro, que saiu das perdas de R$ 252,5 milhões no terceiro trimestre de 2023 para perdas de R$ 89,4 milhões neste último trimestre.

O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado teve alta de 15,5% no terceiro trimestre, para R$ 597,7 milhões.

Segundo a companhia, neste trimestre, as demonstrações financeiras passaram a ter apenas ênfase relacionada aos riscos de implementação do plano de recuperação judicial, superando as incertezas mais eminentes de continuidade operacional que motivaram abstenção de opinião pela auditoria.

A despesa operacional avançou 8% no trimestre, para R$ 3,38 bilhões.

Light (LIGT3) emitirá valores mobiliários como parte do plano de RJ

Light (LIGT3) anunciou, na quinta-feira (24), que o Conselho de Administração aprovou a emissão de determinados valores mobiliários como parte do plano de recuperação judicial (PRJ).

A empresa fará a emissão de a 1ª emissão de debêntures, conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para colocação privada, no valor de R$ 1,661 bilhão, que serão automaticamente conversíveis em novas ações ordinárias.

Como vantagem adicional às debêntures conversíveis, foi emitido um total de 132.053.914 bônus de subscrição, que conferirá a seu respectivo titular o direito de subscrever uma 1 nova ação.

O Conselho de Administração também aprovou a 2ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para colocação privada, no valor total de até R$ 51,3 milhões.