O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse na quinta-feira (29) que os novos diretores do BC (Banco Central) já foram escolhidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e devem ser indicado nesta sexta-feira (29) ou até a semana que vem.
Rui Costa disse ainda que Lula falou com Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária e futuro presidente do BC, que iria nomeá-lo no início da semana que vem.
O nome de Galípolo foi aprovado no senado para presidir o BC por 66 votos favoráveis e 5 contra. Ele iniciará o seu mandato em janeiro de 2025, substituindo Roberto Campos Neto – com quem o presidente Lula não tem uma boa relação.
O petista chegou a dizer que Campos Neto seria um adversário “político e ideológico”. Lula ainda afirmou que, com a saída de Campos Neto do BC em dezembro, as coisas, “vão voltar ao normal”.
Rui Costa e Galípolo vão à Pequim na intenção de acordos com China
Na intenção de estreitar os acordos a serem anunciados pelo chefe de Estado chinês, Xi Jinping, em sua vinda ao Brasil em novembro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, embarcou na noite do último domingo (13) para Pequim.
Junto com o chefe da pasta, também integram a comitiva o atual diretor de política monetária do BC (Banco Central) e sucessor de Roberto Campos Neto, Gabriel Galípolo; o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim; o diretor do Departamento de China, Rússia e Ásia Central do Itamaraty, Pedro Terra; além de um representante do BNDES.
Nesta mesma comitiva, há a possibilidade da viagem se estender para Abu Dhabi com o mesmo objetivo. Isso por que Xi Jinping, presidente da China, e Mohammed bin Zayed Al Nahyan, líder dos Emirados Árabes Unidos, iniciarão visitas de Estado em Brasília após a cúpula do G20, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.
Se a delegação brasileira se limitar a uma visita a Pequim, o retorno está programado para o dia 19. No entanto, caso a viagem se estenda a Abu Dhabi, o retorno acontecerá apenas no dia 22.
Embora o roteiro oficial da comitiva ainda não tenha sido divulgado, a disposição dos participantes é fechar um participação mais robusta da China em investimentos industriais, particularmente na área da transição energética e em infraestrutura, como o programa de integração transoceânica coordenado pelo Ministério do Planejamento.