Economia

Atividade industrial dos EUA apresenta melhora em novembro

O setor manufatureiro corresponde a 10,3% da economia dos EUA e uma leitura do PMI abaixo de 50 indica contração no segmento

EUA / Divulgação
EUA / Divulgação

Com as encomendas crescendo depois de 8 meses e as fábricas lidando com preços expressivamente mais baixos de insumos, a atividade industrial dos EUA apresentou melhora em novembro.

O PMI de manufatura calculado pelo ISM (Instituto de Gestão de Fornecimento) registrou um aumento para 48,4 no mês anterior, ante os 46,5 registrados em outubro, que foi o nível mais baixo da atividade industrial desde julho de 2023. 

O setor manufatureiro corresponde a 10,3% da economia dos EUA e uma leitura do PMI abaixo de 50 indica contração no segmento.

A previsão de economistas era de que o PMI subiria para 47,5 em novembro, segundo a “Reuters”. O movimento foi em linha com o avanços semelhantes em outras pesquisas em meio a expectativas de políticas mais favoráveis aos negócios por parte do novo governo Trump.

Porém, mesmo com a melhora, novembro foi o oitavo mês consecutivo em que o PMI permaneceu abaixo do limite de 50. Mas o ISM indicou que estar acima do nível de 42,5 aponta para uma expansão da economia como um todo.

O PMI sugeriu que o setor manufatureiro continua preso em uma recessão profunda após os pesados aumentos da taxa de juros pelo Fed (Federal Reserve) em 2022 e 2023 para controlar a inflação.

EUA preparam restrições adicionais à venda de chips para China

Os EUA avaliam a imposição de novas restrições à venda de equipamentos para semicondutores e chips de memória com inteligência artificial (IA) à China, ampliando a repressão ao avanço tecnológico do país asiático.

As restrições podem ser anunciadas já na próxima semana, conforme fontes ouvidas pelo Valor. No entanto, tanto o cronograma quanto os detalhes das regras ainda estão sujeitos a alterações até a oficialização.

O movimento ocorre após meses de deliberações entre autoridades norte-americanas, negociações com aliados estratégicos, como Japão e Holanda, e forte pressão de fabricantes dos EUA, que alertam para possíveis prejuízos severos aos seus negócios caso as medidas sejam muito rigorosas.

Entre as mudanças em análise, está a inclusão de novas empresas chinesas em uma lista de restrições comerciais. Além disso, as sanções podem alcançar duas fábricas de chips operadas pela Semiconductor Manufacturing International (SMIC), parceira da Huawei.