Alckmin: acordo entre Mercosul e UE pode aumentar o PIB

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, comemorou nesta sexta-feira (6) o anúncio da conclusão das negociações do acordo entre os líderes do Mercosul e da UE (União Europeia). Em sua avaliação, o acordo tem potencial de elevar o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil e derrubar a inflação.

“Hoje é um dia estratégico. Depois de anos, finalmente é anunciado um acordo do Mercosul com a União Europeia. É o maior acordo entre blocos. Quero destacar o grande significado disso. Num mundo polarizado, fragmentado, isso é a prova da boa política, do diálogo. Se não fosse o Lula, presidente do Brasil, esse acordo não teria ocorrido”, disse Alckmin, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

O vice-presidente lembrou que o acordo não é imediato, e que a Bolívia, “mais à frente, pode entrar [no acordo]’.

“Estamos falando de 27 países da União Europeia, o que pode fazer o PIB do Brasil crescer mais, as exportações [crescerem], e derrubar a inflação. É uma agenda extremamente positiva. Depois de anos e anos de negociação, celebra-se esse acordo”, reforçou Alckmin.

Além disso, o vice-presidente explicou que, a partir de agora, para que o acordo seja oficializado dependerá de votações no Parlamento Europeu e nos países que integram os dois blocos.

“Os próximos passos: tem a tradução [dos termos do acordo] para todas as línguas, a votação por maioria qualificada no conselho [europeu] e, depois, a votação por maioria simples no Parlamento Europeu e a votação nos países [que integram o bloco]. Daí terá efeitos imediatos”, acrescentou.

Mesmo com as votações em vista, o ministro deu garantia de que os termos do acordo não podem mais ser alterados.