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Empresas de petróleo e gás tem boas perspectivas para 2025, diz BTG

Os analistas do BTG Pactual acreditam que os preços do petróleo e gás já estão próximos da margem estrutural de custo de produção

Plataforma de petróleo/ Freepik
Plataforma de petróleo/ Freepik

As empresas do setor de petróleo e gás natural da América Latina seguem com boas perspectivas para 2025, visto que os preços das commodities não devem mais cair substancialmente e as ações já precificam o cenário negativo, avaliou o BTG Pactual (BPAC11).

Em relatório, os analistas do BTG escreveram que as companhias do setor estão sendo pressionadas pela baixa demanda da China, bem como pelo aumento na produção em países, a exemplo dos EUA, o que leva os preços do petróleo e do gás para baixo.

No entanto, os profissionais liderados por Luiz Carvalho acreditam que os preços já estão próximos da margem estrutural de custo de produção, o que limita mais a desvalorização. 

Além disso, eles também destacaram no relatório que pode haver um retorno de escassez dos produtos, pois há sinais de reversão na demanda.

No caso das companhias que produzem e exploram o petróleo e o gás, a preferência na América Latina é pela Petrobras (PETR4) e Prio (PRIO3), duas empresas com baixo custo de produção e geração de caixa robusta, segundo o “Valor”. 

Outro destaque é a argentina YPF, que também tem potencial se o projeto Vaca Muerta se concretizar.

Já entre as petroquímicas, a exemplo da Braskem (BRKM5), os profissionais do BTG apontaram que o ciclo parece estar ficando positivo, mas segue com pouca visibilidade do ritmo de recuperação. Isto pode criar obstáculos operacionais e frustrar os investidores. 

O BTG também citou que, em distribuição de combustíveis, a melhoria das margens que foi vista ao longo deste ano deve continuar, mas as ações já precificam boa parte desse potencial, reduzindo sua atratividade.

Petróleo salta mais de 1,5% após queda do regime na Síria

Na sessão desta segunda-feira (09), os preços do petróleo dispararam e estão subindo mais de 1,5%, por conta da pressão nas incertezas do mercado, causadas pelas tensões no Oriente Médio após rebeldes tomarem a capital da Síria e o presidente Bashar al-Assad fugir para a Rússia.

Por voltas das 13h15 (horário de Brasília), o barril Brent subia 1,79%, aos US$ 72,40. Enquanto o WTI, no mesmo horário, avançava 2,19%, a US$ 68,68 o barril.

Na Bolsa brasileira, uma das ações que se beneficiam desse cenário são as da Petrobras (PETR3;PETR4). Por volta das 14h42 (horário de Brasília) os papéis ordinários PETR3 cresciam 2,59%, ao passo que os preferenciais PETR4 avançavam 2,18%. 

O governo de Bashar al-Assad na Síria caiu neste domingo (8) quando as forças rebeldes tomaram a capital e declararam Damasco “livre”.

Assad e sua família fugiram da Síria e se refugiaram em Moscou, capital da Rússia, segundo informações da mídia estatal russa TASS, citando uma fonte no Kremlin.