JCP e dividendos

Neoenergia vai distribuir proventos neste mês; veja valor por ação

A companhia anunciou JCP no valor total de R$ 504,9 milhões

Neoenergia (NEOE3)
Neoenergia (NEOE3) / Divulgação

A Neoenergia (NEOE3) aprovou, nesta quarta-feira (11), a distribuição de JCP (juros sobre capital próprio) no valor de R$ 0,4164934687 por ação ordinária, com um montante total de R$ 504,9 milhões. A distribuição vai ter como base a posição acionária dos investidores no dia 4 de janeiro de 2024.

O pagamento ocorre no dia 20 de dezembro de 2024, sem atualização monetária. Neste mesmo dia, a empresa vai pagar dividendos correspondentes a R$ 0,2484207455 por ação ordinária, no valor total de R$ 301,3 milhões, como anunciou a companhia em 19 de abril deste ano. A base utilizada é a posição acionária na data do anúncio.

Além disso, a Neoenergia vai pagar JCP aprovados em 24 de junho de 2024. A distribuição também ocorre em 20 de dezembro deste ano, sem atualização monetária. O valor é de R$ 0,1648591816 por ação ordinária, com um total de R$ 200 milhões. A base para o pagamento é a posição acionária de 1º de julho de 2024.

CCR fecha acordo com a Neoenergia para autoprodução de energia eólica

CCR (CCRO3) deu início ao seu primeiro projeto para autoprodução de energia eólica, como parte de uma estratégia para reduzir custos em rodovias e aeroportos. A companhia fechou acordo com a Neoenergia (NEOE3) para se tornar sócia minoritária em três usinas no Piauí.

A Neoenergia vai verder para a CCR 2,84% da Otis 2, 6,75% da Otis 4 e 5,25% da Oitis 6, segundo o “Brazil Journal”. As usinas vão suprir 60% da demanda da companhia, contribuindo para uma redução de 20% nos custos com energia prometida pela empresa no CCR Day.

A decisão também ajuda a cumprir a meta da empresa de ter 100% de seu abastecimento proveniente de fontes renováveis até 2025. A maior parte do consumo de energia da CCR (90%) vem da operações de trem.

A companhia é a sétima maior operadora de trem do mundo. Ela opera duas linhas de metrô e dois trens urbanos em São Paulo; o VLT da cidade do Rio de Janeiro; e o metrô de Salvador. Segundo a CCR, a compra das usinas ajuda a reduzir o risco de oscilação de preços no mercado livre de energia.

Neste momento, a CCR está se preparando para concorrer pelas linhas 11, 12 e 13 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que devem ser colocadas em leilão ainda no governo de Tarcísio de Freitas.