A presidente do BB (Banco do Brasil), Tarciana Medeiros, ocupa a 18ª posição na lista da Forbes das 100 mulheres mais poderosas do mundo, divulgada nesta quarta-feira (11). A revista também reconheceu o mérito da presidente de ser a primeira mulher a liderar o BB na história do banco, de 216 anos.
Além disso, a Forbes citou que Medeiros demonstrou ser uma “defensora apaixonada de políticas ambientais” em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em 2023, quando a presidente defendeu a necessidade de ampliar os financiamentos a negócios sustentáveis.
A revista considera fatores como visibilidade, fortuna e influência para eleger as mulheres que compõem a lista. Enquanto para líderes políticas os critérios principais são a população e o PIB do país, para empresárias são levados em conta especialmente o número de funcionários e a receita.
Segundo a Forbes, as 100 mulheres da lista têm, juntas, US$ 33 trilhões e influenciam 1 bilhão de pessoas, tanto por implementarem políticas quanto por se tornarem exemplos a serem seguidos.
Conheça a trajetória da 18ª mais poderosa, pela Forbes
Formada em administração e pós-graduada em marketing e liderança, inovação e gestão, Medeiros se tornou presidente do BB em janeiro de 2023.
Seu primeiro trabalho foi o de feirante, em 1988. Em 1998, ela se tornou professora e, em 2000, começou a trabalhar no BB, onde ocupou os cargos de gerente de relacionamento e negócios, trabalhando em unidades do Norte, Nordeste e de Brasília.
Ela se destacou também como superintendente comercial da BB Seguridade, onde inovou em estratégias e administração. Em 2021, ela se tornou gerente executiva do banco.
Tarciana também é a primeira mulher negra a presidir o BB. Em seu perfil no Linkedin, ela comemorou o reconhecimento.
“Ele vem das entregas de todos os colegas do BB, que levam proximidade e relevância para a vida das pessoas em todos os momentos. De volta ao dia da minha posse, gente: eu não sou apenas a representante do meu time. Sou o seu espelho. Vamos nos orgulhar juntos! É o meu nome na lista, mas foi o trabalho de todos nós que me colocou ali”, escreveu.
Além disso, ela ainda comentou que o reconhecimento é simbólico, mas que é importante. “Fala de representatividades, inspira outras mulheres, e mostra que nós podemos e queremos ocupar todos os topos, sejam eles quais forem. Mas ninguém entra em uma lista de uma revista de negócios sem resultados consistentes. E isso demonstra que a abertura à diversidade, às diferentes formas de pensar e construir soluções, tem garantido retorno aos nossos acionistas e um banco cada vez mais próximo da sociedade.”