2025 deve ser maior

Construção: faturamento do setor de materiais avança 8,4% em novembro

O aumento foi ainda mais expressivo entre os materiais de acabamento, que registraram alta de 9,4% em relação ao ano anterior

Foto: Construção/Freepik
Foto: Construção/Freepik

O faturamento da indústria de materiais de construção cresceu 8,4% em novembro, na comparação com o mesmo período de 2023, segundo o índice Abramat, elaborado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção. Para 2025, a entidade projeta uma expansão de aproximadamente 3%.

O aumento foi ainda mais expressivo entre os materiais de acabamento, que registraram alta de 9,4% em relação ao ano anterior. No segmento de base, o crescimento foi de 7,7%.

Por outro lado, na comparação com outubro de 2024, houve leve retração de 0,2% no faturamento geral, reflexo de uma queda de 0,8% no setor de acabamento. Já no segmento de base, houve alta de 0,4% no mês.

No acumulado de janeiro a novembro, o faturamento do setor avançou 5,6%, impulsionando a projeção de crescimento de 5,5% para o fechamento de 2024.

De acordo com Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, o desempenho positivo “demonstra como a indústria vem respondendo aos estímulos de políticas públicas e de mercado, além do aumento dos investimentos em inovação, sustentabilidade, habitação e infraestrutura”. As informações são do Valor.

PIB da construção deve desacelerar em 2025, para alta de 3%

PIB (Produto Interno Bruto) da construção deve crescer em 2025 menos do que em 2024. A previsão é de um crescimento de 3% no PIB do setor, no cenário-base, de acordo com o FGVIbre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) e o Sinduscon-SP. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (11).

O PIB do setor avançou 4,1% até setembro deste ano, e a meta para 2024 é de uma elevação de 4,4%. A previsão para 2025 representa, portanto, uma desaceleração. Em 2023, houve uma contração de 0,3% no indicador.

A divulgação do Sinduscon também mostra cenários mais otimistas e pessimistas, em que o indicador poderia crescer de 2,2% a 3,7% — ainda assim abaixo do desempenho de 2024.