Commodities

Petróleo fecha estável, com previsão de superávit da IEA

O Brent fechou em leve queda de 0,15%, a US$ 73,41 por barril, enquanto o WTI recuou 0,38%, para US$ 70,02 por barril

Foto: Freepik
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Os preços do petróleo terminaram praticamente inalterados nesta quinta-feira (12), refletindo as expectativas de ampla oferta no mercado, enquanto as perspectivas de corte na taxa de juros pelo Fed (Federal Reserve) forneceram algum suporte.

O Brent fechou em leve queda de 0,15%, a US$ 73,41 por barril, enquanto o WTI recuou 0,38%, para US$ 70,02 por barril.

A Agência Internacional de Energia (IEA) revisou ligeiramente para cima suas projeções de demanda para 2025, mas mantém a expectativa de um mercado confortavelmente abastecido. Por outro lado, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reduziu sua previsão de crescimento da demanda para 2024 pelo quinto mês consecutivo.

“Se você observar os dados reais, a IEA está dizendo que o excesso que eles previram deveria estar acontecendo neste exato momento”, comentou Phil Flynn, analista do Price Futures Group, em entrevista ao InfoMoney.

Empresas de petróleo e gás tem boas perspectivas para 2025, diz BTG

As empresas do setor de petróleo e gás natural da América Latina seguem com boas perspectivas para 2025, visto que os preços das commodities não devem mais cair substancialmente e as ações já precificam o cenário negativo, avaliou o BTG Pactual (BPAC11).

Em relatório, os analistas do BTG escreveram que as companhias do setor estão sendo pressionadas pela baixa demanda da China, bem como pelo aumento na produção em países, a exemplo dos EUA, o que leva os preços do petróleo e do gás para baixo.

No entanto, os profissionais liderados por Luiz Carvalho acreditam que os preços já estão próximos da margem estrutural de custo de produção, o que limita mais a desvalorização. 

Além disso, eles também destacaram no relatório que pode haver um retorno de escassez dos produtos, pois há sinais de reversão na demanda.

No caso das companhias que produzem e exploram o petróleo e o gás, a preferência na América Latina é pela Petrobras (PETR4) e Prio (PRIO3), duas empresas com baixo custo de produção e geração de caixa robusta.