O Brasil chegou a um novo recorde anual de expansão da geração de energia elétrica, com 10.321 megawatts (MW) até o momento, informou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta sexta-feira (13).
A liberação da operação comercial de sete unidades geradoras da usina eólica “Serra do Assuruá 13” no estado da Bahia foi um impulso para que o regulador alcançasse essa marca.
Conforme a Aneel, cerca de 91% da potência instalada do total de 10.321 MW de expansão em 2024, são provenientes das fontes solar fotovoltaica e eólica.
Ao longo do ano, foram implantadas 283 novas usinas de geração de energia, sendo 139 solares fotovoltaicas (5.354,17 MW), 115 eólicas (4.045,40 MW), 20 termelétricas (869,70 MW), sete pequenas centrais hidrelétricas (47,50 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW), segundo a “CNN Brasil”.
No ano anterior, o Brasil também atingiu um recorde, com a marca de 10.316 MW de expansão no intervalo de 12 meses.
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Aneel altera regras de comercialização no mercado livre
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou recentemente alterações nas regras para comercialização no mercado livre de energia elétrica, consolidando contribuições recebidas em consulta pública.
Com as mudanças, as distribuidoras deverão enviar diariamente os dados de medição dos clientes. Caso descumpram os prazos de migração, as empresas terão de indenizar os consumidores afetados.
Até outubro deste ano, mais de 21 mil clientes passaram a operar no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Com as novas regras, as migrações simplificadas, que representam boa parte desse total, poderão participar do programa de resposta à demanda. Nesse programa, os clientes são remunerados por reduzirem o consumo de energia em horários de alta demanda.
Além disso, a Aneel determinou a obrigatoriedade da quitação de débitos pendentes em caso de troca de comercializadora, segundo informações do InfoMoney.
