Datafolha

Haddad: gestão na Fazenda é vista como ótima por 27% e ruim por 34%

A pesquisa do Datafolha mostrou que 5% dos entrevistados não souberam responder sobre a avaliação da gestão do ministro

Foto: Cris Vicente / Ministério da Fazenda
Foto: Cris Vicente / Ministério da Fazenda

A gestão de Fernando Haddad (PT) à frente do Ministério da Fazenda é avaliada como ótima ou boa por 27%, regular por 34% e ruim ou péssima por outros 34%. O resultado faz parte de uma pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (16).

A pesquisa, inicialmente divulgada pelo portal UOL, mostrou que 5% dos entrevistados não souberam responder sobre a avaliação da gestão do ministro.

O levantamento foi realizado com 2.002 entrevistas nos dias 12 e 13 de dezembro, cerca de duas semanas após a apresentação do pacote de gastos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa também revelou que 59% das pessoas não tomaram conhecimento do pacote de gastos, enquanto 41% afirmaram ter acompanhado o anúncio. Dentre os que tomaram conhecimento, 20% se declararam mais ou menos informados, 16% bem informados e 5% mal informados.

Entre os que não tomaram conhecimento das medidas, 39% classificaram a gestão como regular, 28% como ruim ou péssima e 22% como ótima ou boa. Outros 7% não souberam opinar, segundo o Valor.

Lula não quer que pacote fiscal seja ‘desidratado’, diz Haddad

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou, em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que não quer que o pacote fiscal seja desidratado. O encontro ocorreu nesta segunda-feira (16) e foi seguido por uma entrevista do ministro à imprensa.

“Ele pediu um quadro detalhado para falar com os líderes e garantir que não haja desidratação nas medidas fiscais”, afirmou Haddad, aos jornalistas.

“O apelo que ele (Lula) está fazendo é para que as medidas não sejam desidratadas. Nós temos um conjunto de medidas que garantem a robustez do arcabouço fiscal. Estou muito convencido de que vamos continuar cumprindo as metas fiscais nos próximos anos”, disse o ministro.