Após episódio pós-eleições dos EUA

Google mostra cotação incorreta do dólar pela 2ª vez em dois meses

Na noite de segunda-feira (16) a plataforma de pesquisa informou o valor de R$ 6,15, que não refletia os preços reais do dólar

Foto: canva
Foto: canva

O Google apresentou um erro na cotação do dólar, na noite de segunda-feira (16), ao informar um valor de R$ 6,15, que não refletia os preços reais do dólar tanto no mercado de câmbio comercial quanto no turismo. 

Por volta das 20h30 (horário de Brasília), o site de buscas exibiu essa cotação equivocada, o que gerou confusão entre os investidores e usuários que buscavam informações sobre a taxa de câmbio.

De acordo com os dados do dia, o dólar comercial apresentou uma máxima de R$ 6,098 e encerrou o dia em R$ 6,0942. Já o dólar turismo teve uma alta considerável, com valores variando entre R$ 6,2843 e R$ 6,3288. No fechamento do dia, a taxa do dólar turismo atingiu R$ 6,3254, registrando um aumento de 0,81%.

Primeiro episódio do Google ocorre após eleições dos EUA

Esse não é o único erro recente do Google relacionado à cotação do dólar. Em 6 de novembro, após a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA, a empresa mostrou uma cotação do dólar superior a R$ 6,10 por várias horas. 

Na realidade, o dólar estava sendo negociado ao redor de R$ 5,86. Esse erro gerou grande repercussão nas redes sociais e entre os investidores, já que muitos questionaram a confiabilidade das informações exibidas pela plataforma. 

O Google corrigiu a situação apenas no período da tarde daquele dia. Na ocasião, a empresa esclareceu que suas informações sobre o câmbio são baseadas em dados fornecidos por terceiros e que, em caso de imprecisão, esses dados podem ser removidos ou ajustados.

O erro do Google levanta um alerta sobre a confiabilidade das informações financeiras e de câmbio na internet, especialmente em plataformas de busca e aplicativos que dependem de bancos de dados externos para oferecer suas atualizações. 

Isso também destaca a importância de verificar múltiplas fontes de informações financeiras, tanto por investidores quanto pelo público em geral, para evitar decisões equivocadas baseadas em dados errôneos.