As vendas no varejo estadunidense atingiram novo patamar ao final de novembro com um aumento de 0,7% com relação ao mês anterior, de acordo com a CNN Brasil.
Os dados foram disponibilizados pelo departamento de comércio nesta terça-feira (17). Há uma aceleração de compra de veículos, se justificando pelo impulso salarial comum das épocas de final de ano.
A maioria das vendas de novembro são de mercadorias e não ajustadas pela inflação, avançando 0,5% em comparação com 0,4% de outubro.
Estimativas e dados são otimistas
A variação estava entre 0,1% e 1%, a renda das famílias, junto com suas economias particulares e um cenário de pleno emprego foram decisivos na visão dos especialistas ouvidos pela reportagem para com o resultado acima das previsões.
Feriados tardios também levaram a datas icônicas no calendário americano para dezembro, a título da Cyber Monday, ajudando com um adiantamento das temporadas de final de ano.
Com inflação aquecida e dados positivos, o FED estuda pausar cortes nos juros em janeiro de 2025. As medidas protetivas que o governo do presidente Donald Trump vem tomando trazem um grau de complicação.
Mesmo quando retirados automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, o saldo positivo ainda permanece em 0,4% para novembro.
Esse gasto ainda é corrente do PIB do país, que ainda permanece em crescimento. Autoridades federais reservaram dois dias de reunião a partir de hoje (17) para organizar um recorte de 25 pontos. Será a terceira redução nos custos de empréstimos.
Vendas no varejo dos EUA sobem mais do que o esperado
As vendas no varejo dos EUA cresceram 0,4% entre setembro e outubro deste ano, a US$ 718,9 bilhões, segundo informações do Departamento do Comércio divulgadas nesta sexta-feira (15).
O resultado superou a previsão de economistas, que esperavam aumento de 0,3%, segundo o “The Wall Street Journal”. Além disso, comparado ao número do mesmo período de 2023, a alta acumulada até outubro é de 2,8%.
Enquanto isso, os dados do varejo dos EUA no mês de setembro frente a agosto foram revisados e saltaram de 0,4% na leitura anterior para 0,8% na releitura. No período acumulado de 12 meses o indicador soma alta de 2,6%, segundo o “Valor”.