Economia

Brasil registra abertura de 300 novos mercados para o agronegócio

A  diversificação dos mercados foi o fator que contribuiu para a melhora de resultado do setor no Brasil, segundo a avaliação do governo

Foto: Divulgação
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O Brasil registrou a abertura de 300 novos mercados internacionais para o agronegócio durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária divulgadas nesta terça-feira (24).

A  diversificação dos mercados foi o fator que contribuiu para o resultado, segundo a avaliação do governo. Além das exportações tradicionais de carnes e grãos, itens como embriões, gergelim, uvas frescas, erva-mate, sorgo, açaí em pó, sementes, noz-pecã e produtos de reciclagem animal, como penas de aves, começaram fazer parte da pauta de exportação internacional. 

“Hoje celebramos uma conquista histórica para o setor agropecuário brasileiro. São 300 mercados abertos durante o terceiro mandato do presidente Lula, gerando emprego e oportunidades para nossos agricultores, pecuaristas, e todos os que fazem parte dessa cadeia produtiva. Em 2025, seguiremos com o mesmo empenho e determinação”, disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Em paralelo a isso, o Brasil também ampliou a rede de adidos agrícolas, que são profissionais atuantes nas representações diplomáticas do País no exterior para identificar oportunidades agrícolas. 

Foram criados 11 novos postos estratégicos em dois anos, segundo a “CNN”, o que deixa o Brasil, nesse momento, com 40 representantes no exterior.

Retrospectiva 2024: desafio fiscal e a falta de confiança no Brasil

Em 2024, o Brasil vive um cenário turbulento, com um conjunto de fatores econômicos que criam um ambiente de incerteza fiscal tanto para empresários e investidores quanto para os brasileiros não ativos na Bolsa. 

O ano começou com expectativas de mudança, mas a situação fiscal do país e a condução da política econômica têm gerado frustração e falta de confiança, refletindo diretamente nos mercados e na vida cotidiana da população. 

O aumento da inflação, o ritmo de trabalho do governo e o desempenho das empresas e da bolsa são apenas alguns dos pontos que ajudam a compor esse cenário desafiador.

Progressão da inflação deve ser o maior desafio em 2025

O ano pode ser novo, mas a preocupação deve permanecer a mesma. A inflação continua a ser uma preocupação central para a economia brasileira, com projeções preocupantes para 2025. 

O especialista Marcus Labarthe destaca que o Brasil enfrenta uma crise fiscal crescente, o que afeta diretamente a credibilidade do governo e seus planos para o futuro.

“Uma economia vive de credibilidade, uma economia vive de confiança. A falta de confiança no mercado brasileiro é reflexo das contas públicas do país, que vêm apresentando um rombo fiscal crescente, que só aumenta a cada ano”, afirmou Labarthe.

Esse aumento da inflação, que deve ficar entre 4,5% e 5% em 2025, é um reflexo da política econômica do governo, que até o momento não tem conseguido implementar as reformas necessárias para garantir a estabilidade fiscal.