O IRB Re (IRBR3) registrou um lucro líquido de R$ 24,2 milhões em outubro, conforme dados divulgados pela empresa à Superintendência de Seguros Privados (Susep) e publicados em seu site. A companhia não apresentou uma comparação com o mesmo período de 2023.
No mês, o total de prêmios emitidos alcançou R$ 481,9 milhões, sendo que R$ 359,3 milhões vieram do mercado nacional. Por outro lado, as despesas com retrocessão, ou seja, o repasse de contratos a outros agentes, somaram R$ 371,5 milhões.
O resultado de subscrição do IRB foi positivo em R$ 700 mil em outubro, com um índice de sinistralidade de 78,2%, conforme o relatório.
No acumulado de 12 meses até outubro, a empresa obteve um lucro de R$ 312,5 milhões, comparado a R$ 114,2 milhões registrados em todo o ano de 2023. O volume de prêmios emitidos foi de R$ 6,696 bilhões, superando os R$ 6,521 bilhões do ano passado. A sinistralidade no período foi de 63,7%, enquanto a média de 2023 foi de 70%.
Ex- CFO do IRB (IRBR3) é condenado por CVM, CEO é absolvido
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou por unanimidade o ex-vice-presidente executivo financeiro e de relações com investidores do IRB (IRBR3), Fernando Passos, à multa máxima de R$ 20 milhões por manipulação de preços de ações em 2020, de acordo com site valor econômico
Daniel Maeda, relator e diretor da CVM, fez nessa quinta-feira (20) sua última sessão de julgamento, pois deixa cargo no final de dezembro, afirmou ser incontestável o argumento de que Passos foi a fonte da informação falsa.
José Carlos Cardoso, ex-diretor-presidente da companhia, foi absolvido, também por unanimidade, da acusação de descumprimento do dever de diligência.
Maeda votou pela absolvição de Cardoso por não enxergar má-fé em comparação ao colega, que caracterizou o comportamento como “artifícios ardilosos”. O caso foi tema de investigação no Departamento de Justiça americano, que aceitou que o IRB pagasse US$ 5 milhões para encerrar o assunto.