A balança comercial brasileira registrou o segundo maior recorde em 2024, somando US$ 74,6 bilhões no período, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) divulgados nesta segunda-feira (6).
O saldo comercial recuou 24,6% em relação ao registrado em 2023, quando a balança comercial marcou seu recorde anterior com US$ 98,8 bilhões, de acordo com a Secex.
Além disso, as exportações também marcaram o segundo lugar na linha histórica, com US$ 337 bilhões, uma redução na casa dos 0,8% na comparação anual. Mas houve também um aumento de volume embarcado de 3%.
Enquanto isso, as importações cresceram 9% em relação ao ano anterior e tiveram o segundo maior valor histórico, com US$ 262,5 bilhões. Os destaques foram os bens de capital com maior aumento no volume importado de 25,6%
A corrente de comércio também teve o segundo melhor recorde histórico, com US$ 599,5 bilhões, mesmo crescendo 3,3% em 2024, na comparação com o ano anterior.
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 7 bi em novembro
O superávit da balança comercial brasileira finalizou o mês de novembro com US$ 7,03 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (5) pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Comparado ao mesmo período de 2023, o resultado foi 20% menor. As exportações somaram US$ 28,021 bilhões, alta de 0,5%. Já as importações alcançaram US$ 20,99 bilhões, alta de 9,9%.
O superávit da balança comercial já alcançou, no acumulado do ano, o valor de US$ 69,856 bilhões, queda de 22% sobre igual período de 2023, de acordo com a “CNN Brasil”.
Enquanto isso, as exportações somaram US$ 312,271 bilhões, alta de 0,4%. Já as importações alcançaram US$ 242,414 bilhões, alta de 9,5%.
A soma de exportações e importações na linha de comércio chegou a US$ 554,685 bilhões, alta de 4,2%.
Em paralelo a isso, no lado das exportações agropecuárias brasileiras houve queda de 25,23% em novembro na comparação anual. Já na indústria extrativa, foi registrado um crescimento de 1,57%, enquanto no caso da indústria de transformação houve avanço de 10,48%.
Pelo lado das importações, as compras agropecuárias subiram 19,28%, enquanto na indústria extrativa houve avanço de 0,04% e alta de 10,35% na indústria de transformação.