A Klabin (KLBN11) informou que obteve aprovação de suas novas metas de redução de emissões de GEE (gases do efeito estufa) pela SBTi (Science Based Targets Iniciative) em 3 de dezembro de 2024, segundo informações do “InfoMoney”.
A empresa almeja reduzir as emissões absolutas de GEE de escopo 1 e 2 em 42%, e mais 42% dos GEE de escopo 3, até 2030. O ano-base utilizado é 2022.
Outra meta aprovada é a de net-zero (descarbonização de longo prazo), elaborada com base nos critérios científicos da SBTi. De acordo com ela, a Klabin deve reduzir as emissões absolutas de GEE de escopo 1 e 2 em 90% até 2050, e outros 90% de GEE de escopo 3 no mesmo prazo, também com ano-base de 2022.
“Os novos compromissos assumidos com a SBTi representam uma contribuição ainda mais ambiciosa para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a Klabin reafirma seu empenho e protagonismo no desenvolvimento de uma economia sustentável”, afirmou a companhia, em documento.
Klabin (KLBN11) aprova R$ 258 mi em JCP; veja valor por ação
O Conselho de Administração da Klabin (KLBN11) aprovou a distribuição de R$ 258 milhões em JCP (juros sobre capital próprio). O montante corresponde a R$ 0,04 por ação ordinária ou preferencial e R$ 0,21 por unit.
Os valores dos proventos da companhia estarão sujeitos à retenção de 15% de Imposto de Renda na Fonte, exceto para os acionistas que se enquadrem como imunes ou isentos, conforme determina a legislação vigente.
O pagamento dos JCP pela Klabin está programado para 12 de março de 2025, com base na posição acionária registrada em 16 de dezembro de 2024. As ações passarão a ser negociadas como ex-JCP a partir de 17 de dezembro de 2024.
Em declaração feita na última terça-feira (10), o CEO da Klabin, Cristiano Teixeira, destacou o compromisso da empresa em reduzir sua alavancagem nos próximos dois anos.
O executivo afirmou que este é um momento de “colheita”, ou seja, de colher os frutos dos investimentos e esforços feitos até o momento.
“Temos um plano estratégico para os próximos 10 anos. Nos primeiros 2 anos, queremos gerar fluxo de caixa livre, reduzindo a dívida bruta da companhia, com crescimento em volume de produção.
Ainda continuamos como uma história de crescimento, mas circunstancialmente estamos focados na desalavancagem”, explicou.
No mês de outubro, a Klabin implementou uma nova política de remuneração aos acionistas.
A empresa passou a distribuir entre 10% e 20% do EBITDA ajustado, uma redução em relação à faixa anterior, que era de 15% a 25%, e deixou espaço para o conselho aprovar possíveis dividendos extraordinários.