O Hamas aprovou acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza e entregou uma resposta aos mediadores, afirmou Basem Naim, um alto funcionário do grupo, à “CNN”. Em declaração anterior, o grupo afirmou que havia consultado grupos aliados para avaliar a proposta.
De acordo com o Hamas, o grupo tratou o assunto com responsabilidade e positividade, considerando as necessidades do povo na Faixa de Gaza e com desejo de acabar com a agressão sionista contra eles.
Se o acordo for implementado, o Hamas vai liberar 33 reféns na primeira fase, apurou a “CNN”. Com isso, centenas de prisioneiros palestinos também seriam liberados por Israel.
As negociações para a segunda fase, com o objetivo de acabar com a guerra, começariam depois do 16º dia do acordo.
Líder do Hamas concorda em princípio de acordo com Israel
O grupo terrorista Hamas afirmou nesta terça-feira (14) que um acordo para libertação de reféns de Israel e o fim dos combates na faixa de Gaza está em ‘estágios finais’. Essa é a primeira vez que uma declaração de cessar o conflito é emitida pelo grupo.
Mohammed Sinwar, o líder do Hamas em Gaza, onde o conflito ocorre há 15 meses, concordou em princípio com os termos do acordo durante a madrugada, disseram autoridades árabes ao jornal Wall Street Journal. O secretário de estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que o acordo é iminente, as informações foram apuradas pelo jornal “O Globo”.
“Hoje estamos mais perto do que em qualquer momento do passado para um acordo”, corroborou Majed Al-Ansari, o porta-voz do Ministério de Relações Exterior do Catar, país que abriga as rodadas de negociação e é mediador juntamente com Egito, Turquia e Estados Unidos. “Acreditamos que estamos nos estágios finais, mas até que, obviamente, haja um anúncio, não há anúncio.”
As negociações podem fracassar, como aconteceu anteriormente, em rodadas anteriores de negociação entre ambos os lados. Qualquer acordo de paz terá de ser assinado pelo gabinete de segurança de Israel e por todo o governo.