Na carteira

Petrobrás (PETR4) figura em top pick do BTG (BPAC11) com dividendos robustos

Petrobras
Petrobras / Foto: Fabio Rodrigues; Agência Brasil

A petroleira Petrobrás (PETR4) continua top pick na cobertura do BTG (BPAC11), diante de dividendos robustos que mais do que compensariam os riscos. O banco reforça que acredita nos mecanismos de governança corporativa da empresa, mas alerta que a tese estaria em risco se houvesse mudança nesta direção, de acordo com relatório publicado nesta quarta-feira (22).

A indicação do BTG é de compra, com preço alvo de US$20 para American Depositary Receipts (ADRs). Os rendimentos de dividendos devem chegar a 12% em 2025, segundo o banco, que estima 14% considerando os dividendos extraordinário, as informações foram apuradas pelo portal Investing.

O percentual representa uma assimetria positiva frente às projeções de preços do petróleo, câmbio e produção, segundo o banco, que enxerga ainda um “perfil mix de produção que deverá melhorar até 2030 e aumentar os ROIC da empresa”.

Ações da Petrobras (PETR3; PETR4) recuam com queda no mercado internacional

ibovespa opera em queda no final da manhã de terça-feira (21) enquanto o dólar avança 0,20%, vendido a R$6,53 até o meio-dia (horário de Brasília). O principal índice da B3 opera pressionado pelas ações da Petrobras (PETR3; PETR4), que recuam mais de 1%, em linha com a queda do petróleo no mercado internacional. Os contratos futuros de brent (classificação do petróleo cru) registram baixa de 1,66%.

A movimentação reflete o anúncio do presidente Donald Trump sobre ampliar a produção de petróleo e gás nos EUA. “Vamos perfurar, baby”, declarou.  A perspectiva de aumento da oferta global tende a diminuir o valor da commodity. Decretando estado de emergência nacional, a medida visa impedir o aumento dos preços dos combustíveis americanos frente a alta da inflação.

Em seu primeiro dia de volta à Casa Branca, Donald Trump assinou uma série de ordens executivas, como perdão dos envolvidos nos ataques ao capitólio em 2021 e retirada do país dos acordos de Paris e da OMS (organização Mundial da Saúde), as informações foram apuradas pelo portal Veja.