Ibovespa abre em alta com expectativas de Trump em Davos; dólar avança

O Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, iniciou o pregão desta quinta-feira (23) em alta, com expectativas sobre o discurso do presidente Trump em Davos e decisão dos BCs. Na agenda do dia, a FGV emitiu o IPC-S referente a terceira quadrissemana de janeiro e uma reunião entre o presidente Lula e ministros está prevista.

Por volta das 10h10 (horário de Brasília) o marcador estava em alta de 0,44% marcando 123.511,48 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial apresentava uma alta de 0,32%, cotado a R$5,9648.

Enquanto investidores especulam sobre que tarifas serão impostas no novo governo dos Estados Unidos para os países, ainda não há visão de como será a política econômica do governo Trump, só algumas pinceladas sobre investimentos em inteligência artificial e setores tradicionais da economia.

A expectativa para o dia de hoje é de um pequeno ajuste técnico nos mercados acionários e bolsas, podem ficar fracas e dólar um pouco mais forte. Juros também tem tendência a subir

EUA

Os índices futuros dos EUA registram queda nesta quinta-feira (23), após o S&P 500 atingir uma nova máxima intradiária, impulsionado pelo entusiasmo em torno da inteligência artificial e pelo início do novo mandato presidencial de Donald Trump. 

O discurso de Trump no Fórum Econômico Mundial em Davos será acompanhado de perto pelos investidores, que esperam informações sobre sua promessa de implementar tarifas universais sobre os produtos importados pelos EUA, além de suas abordagens em questões como a guerra entre Ucrânia e Rússia, as relações entre Israel e Palestina e as disputas econômicas com a China.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,06%

S&P 500 Futuro: -0,24%

Nasdaq Futuro: -0,54%

Bolsas asiáticas

Os mercados na Ásia-Pacífico encerraram o dia sem uma direção clara, com as ações chinesas se destacando, após autoridades do país garantirem apoio governamental ao mercado. 

Pequim pretende direcionar centenas de bilhões de yuans por ano, inclusive com a previsão de investir ao menos 100 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 13,75 bilhões) no primeiro semestre de 2025.