O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (23) que há possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), ser candidata à Presidência do Brasil em 2026. Se ela for bem-sucedida, ele planeja assumir a Casa Civil.
Bolsonaro é inelegível em decorrência de duas condenações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas não desistiu de se apresentar como candidato. Com seu espólio na mira, além de Michelle, estão figuras como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Se Bolsonaro realmente considerar Michelle uma potencial concorrente ao Palácio do Planalto, será uma mudança significativa de discurso. Em diversas ocasiões nos últimos anos, ele menosprezou a possibilidade de a esposa se lançar ao mais alto cargo do Executivo.
Na última segunda-feira (20), ele afirmou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) seria seu representante na posse de Trump, como apontou a “Carta Capital”. Em relação a Michelle, que também viajou aos EUA, disse somente que “obviamente não trata desses assuntos”.
Haddad deverá explicar ao STF acusação feita contra Flávio Bolsonaro
O ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o prazo de 15 dias para se manifestar sobre uma declaração em que atribuiu a prática de rachadinhas ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O nome se refere à prática criminosa de transferências de parte do salário dos servidores aos parlamentares. Flávio Bolsonaro entrou com uma queixa-crime contra Haddad no STF, alegando que o ministro teria cometido crimes de calúnia, injúria e difamação.
Além disso, ele também entrou com uma queixa no Tribunal de Justiça do Distrito Federal por danos morais, pedindo uma indenização de mais de R$ 60 mil.
Haddad deu a declaração acusatória contra o senador na semana passada, durante o anúncio da revogação de um ato normativo da Receita Federal que previa o monitoramento de movimentações financeiras realizadas via Pix acima de R$ 5 mil.