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Petrobras (PETR4) unificará os campos de Berbigão e Sururu

A decisão foi a ANP e decorre de uma análise dos planos de desenvolvimento revisados das jazidas, enviados pela Petrobras em 2018

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Petrobras

Um informe da Petrobras (PETR4) emitido na sexta-feira (24), afirmou que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) determinou na quinta-feira (23) a unificação dos campos de Berbigão e Sururu, no pré-sal da Bacia de Santos.

A petroleira informou ainda que a decisão decorre de uma análise dos planos de desenvolvimento revisados das jazidas, que foram enviados pela Petrobras à ANP em 2018. A Petrobras opera o ativo com uma participação de 42,5%, segundo o “InfoMoney”.

“Esta decisão resulta no reporte da produção dos campos de Berbigão e Sururu em um único campo, majorando a alíquota aplicada no correspondente recolhimento de Participação Especial referente ao campo unificado, de forma retroativa à data de início da produção”, consta no documento da estatal.

Além disso, a ANP também determinou a unificação das áreas referentes ao contrato de cessão onerosa do Bloco Entorno de Iara (Sul de Berbigão e Sul de Sururu; Norte de Berbigão e Norte de Sururu), na qual a Petrobras detém 100% de participação. 

Neste caso, a empresa afirmou que não há incidência de Participação Especial. “Por fim, foi determinada que a Superintendência de Participações Governamentais apure o valor de Participações Governamentais considerando os campos unificados”, comunicou.

A Petrobras está avaliando adotar as medidas cabíveis sobre a decisão e seus possíveis impactos nas suas demonstrações financeiras.

Petrobrás (PETR4) figura em top pick do BTG (BPAC11) com dividendos robustos

A petroleira Petrobrás (PETR4) continua top pick na cobertura do BTG (BPAC11), diante de dividendos robustos que mais do que compensariam os riscos. O banco reforça que acredita nos mecanismos de governança corporativa da empresa, mas alerta que a tese estaria em risco se houvesse mudança nesta direção, de acordo com relatório publicado nesta quarta-feira (22).

A indicação do BTG é de compra, com preço alvo de US$20 para American Depositary Receipts (ADRs). Os rendimentos de dividendos devem chegar a 12% em 2025, segundo o banco, que estima 14% considerando os dividendos extraordinário, as informações foram apuradas pelo portal Investing.

O percentual representa uma assimetria positiva frente às projeções de preços do petróleo, câmbio e produção, segundo o banco, que enxerga ainda um “perfil mix de produção que deverá melhorar até 2030 e aumentar os ROIC da empresa”.