Calote

Dona de brechó é acusada por aplicar golpe somando R$ 5 milhões

Um brechó com acessórios de luxo, com mais de 220 mil seguidores nas redes, está no centro de uma série de denúncias de calotes

Fonte: Reprodução/ Instagram
Fonte: Reprodução/ Instagram

Um brechó com acessórios de luxo, com mais de 220 mil seguidores nas redes, está no centro de uma série de denúncias de calotes. A dona do brechó, Francine Prado, é acusada por mais de 200 pessoas de não pagar pelos itens entregues a ela.

No total, há um prejuízo de R$5 milhões em intens vendidos pelo brechó online Desapego Legal, a situação foi detalhada em uma reportagem no  programa Fantástico, da TV Globo, no último domingo (26).

A empresa é citada em quase 100 processos judiciais, além de haver vários boletins de ocorrência abertos contra Francine e seu marido, em diversos estados. No site Reclame Aqui, o empreendimento tem 183 reclamações.

Virou pesadelo 

Ainda assim, o perfil do brechó online continua ativo nas redes sociais e, após a reportagem, apenas restringiu quem pode deixar um comentário nas publicações.

Um dos entrevistados foi o baiano Lázaro Felipe. Ele contou que havia montado uma rede onde pegava peças de luxo e mandava para Francine vender em troca de comissões. A relação ia bem até 2023: “Eu já estava muito conhecido em Salvador, começando a fase de conquistar os meus sonhos. Mas tudo virou pesadelo”, contou à emissora.

Em 2024, Felipe parou de receber o pagamento pelas peças que enviou à mulher. O Ministério Público de São Paulo disse em nota que o brechó está sendo investigado para esclarecer as denúncias. 

A sede física que a empresa mantinha ficava localizada em um prédio em frente ao MP em São José dos Campos (SP), mas está fechada.

O marido de Francine enviou uma nota ao Fantástico, afirmando que a empresa passa por dificuldades financeiras, mas que nunca teve intenção de fraudar ou prejudicar qualquer pessoa. Ele também disse que já fechou um acordo com cerca de 400 fornecedores.