O Brasil vai “quebrar” se os pagamentos dos títulos do Tesouro continuarem nos níveis atuais, afirmou o CEO da Verde Asset, Luis Stuhlberger, no Latin America Investment Conference, segundo informações do “E-Investidor”. O evento, promovido pelo UBS e UBS BB, ocorre nesta terça-feira (28), em São Paulo (SP).
Como exemplo, o executivo citou o pagamento 7,35% de juros reais das NTN-B (Tesouro IPCA+ com juros semestrais). Nesse cenário, Stuhlberger destaca que o governo precisa mudar de mentalidade ou vai ser necessária uma troca de governos.
Para o CEO, as recentes quedas no valor do dólar ante o real não significam uma melhora na economia brasileira, mas sim uma falta de notícias ruins, justificada principalmente pelo recesso parlamentar. Dessa forma, ele defende que a avaliação do país continua ruim e a melhora no câmbio representaria um alívio momentâneo.
Sobre o cenário internacional, Stuhlberger destacou que a agenda do presidente dos EUA, Donald Trump, foca na desregulação, no anti woke, na imigração e em tarifas. Para o executivo, enquanto as três primeiras devem se concretizar da forma como Trump prometeu em sua campanha, o presidente deve repensar sua política tarifária.
Essa mudança em relação ao que havia sido anunciado diverge do estilo tradicional de Trump, o que foi uma surpresa, segundo Stuhlberger.
CEO da Vale (VALE3) defende convergência em encontro com Lula
Em um encontro de uma hora no Palácio do Planalto, o presidente da Vale (VALE3), Gustavo Pimenta, defendeu a convergência da empresa com os interesses do governo federal.
Na véspera da reunião, Pimenta reforçou a consonância que projetos estratégicos da mineradora encontram com a agenda de desenvolvimento do Brasil.
Como informou a Vale em nota, o presidente da companhia abordou planos “que contribuem para impulsionar o Brasil à liderança global da agenda de transição energética e descarbonização”.
O CEO (Presidente Executivo) tomou como uma de suas missões melhorar o relacionamento da empresa com esferas governamentais e outros públicos.
Como apurou o portal InfoMoney, Lula também admitiu que houveram ruídos no passado, mas a União precisa trabalhar em conjunto com a empresa e erros não precisam se repetir.