Mercado financeiro

BC: fluxo cambial fica negativo em US$ 4,419 bi 

No acumulado do mês de janeiro, o fluxo cambial fica negativo em US$ 7,953 bilhões, conforme informado pelo BC

Dólar/ Foto: Freepik
Dólar/ Foto: Freepik

Conforme informações divulgadas pelo BC (Banco Central) nesta quarta-feira (29), o fluxo cambial registrou uma saída líquida de US$ 4,419 bilhões entre os dias 20 e 24 de janeiro.

Ao passo que a conta comercial foi responsável pela saída líquida de US$ 2,334 bilhões na semana passada, do outro lado a conta financeira anotou uma retirada de US$ 1,815 bilhão.

No acumulado do mês de janeiro, o fluxo cambial fica negativo em US$ 7,953 bilhões. Já o fluxo financeiro anota saída líquida de US$ 3,942 bilhões, enquanto o fluxo comercial registra saída de US$ 4,012 bilhões.

Fazenda e BC criam sistema simplificar acesso ao crédito no Brasil

Ministério da Fazenda e o BC (Banco Central) trabalham em conjunto na criação de um sistema para ampliar o uso de ativos financeiros como garantia de empréstimos concedidos pelos bancos para empresas e pessoas físicas.

Entre esses investimentos, poderão ser usados como garantia cotas de investimento, de consórcios, CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), LCAs (Letras de Crédito do AgroNegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário). As informações foram apuradas pelo Jornal Folha de São Paulo.

A medida integra a lista de 25 iniciativas elencadas pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) para o biênio 2025-2026. A agenda foi apresentada por Haddad na reunião ministerial realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última segunda-feira (20).

Três frentes

A proposta faz parte de uma das três frentes de trabalho da agenda que trata de medidas voltadas para a melhoria do ambiente de negócios. As outras duas frentes abarcam medidas para a estabilidade macroeconômica e o plano de transformação ecológica.

A ideia é integrar as garantias num único sistema para facilitar a concessão dos empréstimos pelas instituições financeiras e baratear o custo do crédito. A medida precisa ser aprovada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), sem necessitar de um projeto de lei para entrar em vigor.

Com a nova medida em elaboração na área econômica, o governo vai ampliar o escopo dos ativos financeiros que poderão ser dados como garantia.