Secretário do Tesouro

Ceron: há alinhamento para atingir o previsto na LDO

Para 2025, Ceron afirmou que o mercado "já tem uma previsão mais próxima para o governo cumprir a meta"

Rogério Ceron / Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Rogério Ceron / Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou na quarta-feira (29) que o governo realizou a primeira reunião da Junta de Execução Orçamentária para debater a situação fiscal em 2025.

“Há um alinhamento muito grande para atingirmos o previsto na LDO e no exercício”, disse Ceron, de acordo com o Valor. A meta de resultado primário para este ano também é de déficit zero.

Para 2025, o secretário afirmou que o mercado “já tem uma previsão mais próxima para o governo cumprir a meta”. “Temos desafios para cumprir o resultado dentro da meta; que seja o melhor possível dentro da meta”, comentou.

Ele também explicou que não há nada do auxílio-gás fora do orçamento executado no ano passado. Em relação à engenharia financeira do Pé-de-Meia, que foge das regras fiscais, limitou-se a dizer que há uma discussão com o TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a inclusão ou não dessa execução no primário de 2025.

Ceron também afirmou que o governo federal está gastando, em janeiro, apenas ⅛ do previsto para o ano no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária).

Governo fechou 2024 próximo ao centro da meta fiscal, diz Ceron

As contas do governo central em 2024 ficaram dentro da banda de tolerância da meta fiscal, afirmou o secretário do Tesouro NacionalRogério Ceron, na quarta-feira (15). A meta do ano passado era de déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto), o que corresponde a cerca de 29 bilhões de reais.

No final de janeiro o Tesouro apresentará oficialmente os dados fiscais do acumulado do ano de 2024.

O dado do ano teve ajuda do chamado empoçamento — verbas que foram disponibilizadas, mas acabaram não desembolsadas por ministérios, de acordo com Ceron. Essa sobra ficou próxima a R$ 20 bilhões no ano, patamar que já era esperado, segundo ele.

O governo federal buscará mirar o centro da meta de déficit zero para 2025, disse secretário, não o limite de tolerância da regra, de 0,25 ponto do PIB.