Família Safra

Irmãos Safra compram parcela da irmã no banco 

Segundo nota divulgada pelo Banco, a saída de Esther está alinhada com a visão de longo prazo da instituição

Foto: Reprodução
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Os irmãos Jacob e David Safra adquiriram a parte de sua irmã, Esther, na propriedade do banco Safra. O movimento ocorre após o BC (Banco Central) aprovar a saída do outro irmão pertencente ao grupo, Alberto, que levou a uma perda de R$6,184 bilhões no capital do banco.

Segundo nota divulgada pelo Banco, a saída de Esther está alinhada com a visão de longo prazo da instituição. O Banco reforça que a atuação da antiga proprietária sempre refletiu a excelência e seriedade do grupo.

Como apurou o jornal Valor Econômico, apesar da redução de R$6,2 bilhões com a saída de Alberto, os sócios deliberaram um acréscimo de R$2,7 bilhões que aguarda aprovação do BC. A parcela deixada pela irmã Esther será adquirida por Jacob e David com recursos próprios.

Futuro dos irmãos Safra 

Esther não possuía funções executivas na empresa. Ela mantém o colégio judaico Beit Yaccov e é casada com Carlos Dayan, cuja família é dona do Banco Daycoval.

Alberto travou uma disputa familiar pela herança do pai, Joseph Safra, que levou a abertura de um processo contra a mãe, Vicky, e os irmãos Jacob e David. Em julho de 2024 a família Safra informou que chegou a um acordo que encerrou a disputa.

Após sua saída, Alberto criou o grupo ASA Investments que hoje conta com ampla gama de gestão de investimentos incluindo uma divisão de private banking (serviço bancário personalizado para clientes com patrimônio líquido elevado).

Herdeiros do banco Safra põem fim em disputa por herança bilionária

Em comunicado a imprensa, a família Safra revelou que foram resolvidas de forma “amigável” todas as disputas com Alberto Joseph Safra, filho do banqueiro Joseph Safra.

Alberto travou uma batalha judicial contra a mãe, Vicky, e os irmãos, Jacob e David, pelo patrimônio de cerca de R$ 23 bilhões do patriarca.

De acordo com a nota, ele “se desinvestirá de seus interesses no Grupo J. Safra e perseguirá seus interesses empresariais através da ASA”, fundada por Alberto enquanto a disputa judicial acontecia.

Ainda de acordo com o comunicado, Alberto se disse “feliz por deixar esse assunto para trás”.

“Após esclarecimentos, entendi que não houve irregularidades, e que o patrimônio do Sr. José foi devidamente distribuído de acordo com seus desejos”, declarou.