O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) em reais aumentou 1,14% em janeiro, ante dezembro, como informou a instituição. A alta foi influenciada principalmente pelo índice de energia, com avanço de 3,33%. Enquanto isso, o índice agropecuário subiu 1,15%, e o de metais caiu 1,08% entre dezembro e janeiro.
O IC-Br registra a média mensal dos preços em reais de um grupo de commodities que são consideradas importantes para o comportamento da inflação no país. O peso do setor agropecuário no índice é de 67%, logo à frente dos setores de energia (17%) e de metais (16%).
Em dólares, o índice avançou 2,34% em janeiro. Na agropecuária, a alta foi de 2,36%, enquanto os metais tiveram aumento de 0,08% e a energia subiu 4,56%.
A alta acumulada em 12 meses do IC-Br é de 39,69%. Os preços reais das commodities agropecuárias avançaram 41,25%, os metais subiram 41,89% e a energia aumentou 28,65% no mesmo período.
Suíno: preços caem 10% em janeiro, aponta Cepea
Em janeiro, os preços do suíno vivo e da carne seguiram em queda em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com recuos superando os 10%.
Levantamentos realizados pelo centro mostram que o animal foi comercializado à média de R$ 8,02/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), com expressiva baixa de 12,4% frente à de dezembro/24.
Para a carcaça especial suína negociada no atacado da Grande São Paulo, a desvalorização mensal foi de 15,4%, com média de R$ 11,91/kg em janeiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, as vendas seguiram lentas, o que já era esperada pelo setor, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor.
Enquanto isso, o preço do boi gordo se manteve estável pela quarta semana seguida.