A Grã-Bretanha ordenou que a Apple (AAPL34) crie um novo mecanismo para que o governo tenha acesso amplo aos dados criptografados dos usuários. As informações foram divulgadas pelo Washington Post nesta sexta-feira (7).
É comum que países solicitem acesso a dados de usuários de empresas de tecnologia para auxiliar investigações criminais. Contudo, o jornal aponta que a demanda generalizada do Reino Unido, emitida em janeiro, não tem “precedentes conhecidos nas principais democracias”.
A Grã-Bretanha emite tais notificações sob sua Lei de Poderes Investigativos (2016), que unifica ordens existentes sobre interceptação e obtenção de comunicações.
Enquanto autoridades de segurança afirmam que os recursos de criptografia dificultam a captura de criminosos, as companhias de tecnologia seguem defendendo o direito dos usuários à privacidade, como dito pel “Forbes”.
Trump critica Reino Unido e cobra exploração de petróleo
Donald Trump, eleito presidente dos EUA no pleito de novembro do ano passado, teceu críticas à política energética do governo britânico na sexta-feira (3). Ele cobrou a exploração da bacia de petróleo e gás no Mar do Norte e que o país se “livre” dos parques eólicos.
“O Reino Unido está cometendo um grande erro. Abram o Mar do Norte. Livrem-se dos moinhos de vento!”, disse Trump em uma publicação em sua rede social, a Truth Social.
O Mar do Norte é tido como uma das mais antigas bacias de petróleo e gás offshore do mundo, porém, desde o início do milênio, a produção tem diminuído constantemente. Ao mesmo tempo, tornou-se uma das maiores regiões eólicas offshore do mundo.
A oposição de Trump aos parques eólicos já vem de algum tempo. Em 2015, ele lutou, sem sucesso, contra os planos de construir uma dessas estruturas próximas ao seu luxuoso campo de golfe na Escócia, segundo o “InfoMoney”.
O presidente dos EUA também incluiu na publicação desta sexta-feira um link para um relatório do último mês de novembro sobre os planos da unidade Apache da produtora de petróleo e gás norte-americana APA Corp de sair do Mar do Norte até o final de 2029.