A Microsoft (MSFT34) anunciou nesta quarta-feira (19) o lançamento de seu primeiro chip de computação quântica. Batizado de Majorana 1, o chip utiliza 8 qubits — os blocos fundamentais da computação quântica — em um pedaço de hardware do tamanho de um post-it. Segundo a empresa, a tecnologia tem potencial para, no futuro, hospedar até 1 milhão de qubits.
O lançamento representa um avanço significativo nos esforços da Microsoft para desenvolver dispositivos capazes de solucionar problemas além do alcance dos computadores convencionais. No entanto, no estágio atual, o chip consegue resolver apenas problemas matemáticos básicos que demonstram seu funcionamento. Ainda assim, engenheiros da Microsoft afirmam que a tecnologia já está avançada o suficiente para servir de base para futuras máquinas quânticas.
O anúncio também indica que os engenheiros da companhia encontraram uma maneira de implementar as partículas que possibilitam a computação quântica em um sistema com potencial para alimentar data centers e impulsionar avanços em áreas como química e assistência médica.
Algumas das descobertas sobre o funcionamento do que a empresa chama de topocondutor foram publicadas nesta quarta-feira na revista Nature.
“Os cientistas teorizaram sobre isso em 1937”, afirmou Jason Zander, vice-presidente executivo da Microsoft, segundo o Valor. Ele é responsável por levar ao mercado tecnologias quânticas e outras ferramentas promissoras. “Levamos quase cem anos para provar isso. Agora podemos aproveitá-lo”, acrescentou.
Microsoft (MSFT34) lança IA capaz de criar cenas de videogame
A Microsoft Corp (MSFT34) anunciou nesta quarta-feira (19), por meio da revista Nature , o desenvolvimento de ferramentas de IA (inteligência artificial) capazes de criar cenas de videogame que normalmente precisariam ser programadas e animadas manualmente. A tecnologia utiliza um modelo treinado com dados coletados de jogadores do Xbox e seus controles.
Batizado de Muse, o modelo é o primeiro do gênero, segundo a Microsoft (MSFT34).
Uma equipe de pesquisa em aprendizado de máquina entrevistou desenvolvedores de jogos para entender como a IA generativa poderia ser útil e quais requisitos seriam necessários para que essas ferramentas fossem eficazes, afirmou Katja Hofmann, gerente sênior de pesquisa da Microsoft.