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A Azul Linhas Aéreas (AZUL4) anunciou, em nota divulgada pela companhia, a suspensão de suas operações em 14 cidades. A decisão foi tomada, segundo a empresa, devido ao aumento de custos operacionais, pela disponibilidade da frota e a alta do dólar.
Quatro rotas para o estado do Ceará já haviam sido suspensas em 13 de fevereiro, e as próximas interrupções tem previsão de ocorrer ao longo de março. Segundo o portal Veja, a Azul realizará ajuste em suas operações nas cidades de Cabo Frio (RJ) e Caldas Novas (GO).
Apesar dessas cidades não estarem totalmente excluídas, os voos se darão apenas de maneira sazonal, com operações para a alta temporada. A previsão de retorno das atividades nessas regiões está prevista para 31 de março.
“As mudanças fazem parte do planejamento operacional da companhia. Os clientes afetados estão sendo informados com antecedência e receberão a assistência necessária, conforme a resolução 400 da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)”, afirmou a empresa.
Veja a lista completa de cidades afetadas:
Voos suspensos a partir de 13 de fevereiro
Cratéus (CE)
Iguatú (CE)
São Benedito (CE)
Sobral (CE)
Voos suspensos a partir de 10 de março
Barreirinha (MA)
Campos (RJ)
Correia Pinto (SC)
Mossoró (RN)
Parnaíba (PI)
Rio Verde (GO)
São Raimundo Nonato (PI)
Três Lagoas (MS)
Voos suspensos a partir de 31 de março
Ponta Grossa (PR)
Azul (AZUL4) cai 6% após aprovação do aumento de capital
As ações da Azul (AZUL4) se destacaram na ponta negativa do Ibovespa nesta quarta-feira (5), após a companhia anunciar a aprovação de um aumento de capital de até R$ 6,1 bilhões. Essa movimentação deve ocasionar uma diluição dos acionistas minoritários.
Por volta das 15h03 (horário de Brasília), os papéis da Azul (AZUL4) recuavam 7,19%, a R$ 3,87.
A operação anunciada pela aérea ocorre devido aos acordos firmados entre a Azul e determinados arrendadores e fornecedores de equipamentos, que possuem parcelas das obrigações de arrendamento pendentes da companhia.
O aumento de capital será realizado por meio da aquisição privada de novas ações preferenciais, no valor mínimo de R$ 1,5 bilhão e máximo de R$ 6,1 bilhões, com a emissão de pelo menos 47 milhões de ações e, no máximo, 191 milhões de ações, ao preço de R$ 32,08 cada, como apontou o MoneyTimes.