MRV&Co

MRV (MRVE3) projeta lucro líquido de até R$ 750 milhões para 2025

A plataforma habitacional MRV&Co deve gerar R$ 2,1 bilhões de caixa em 2025, segundo a companhia

MRV (MRVE3)
MRV (MRVE3) / Foto: Divulgação

A construtora e incorporadora MRV (MRVE3) projeta um lucro líquido entre R$ 650 milhões e R$ 750 milhões em 2025, conforme projeções divulgadas pela companhia nesta terça-feira (25). A estimativa para geração de caixa varia entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões, excluindo os efeitos do swap (troca) da dívida.

A margem bruta para este ano deve ficar entre 29% e 30%, enquanto a receita operacional líquida está projetada entre R$ 9,5 bilhões e R$ 10,5 bilhões. A plataforma habitacional MRV&Co deve gerar R$ 2,1 bilhões de caixa em 2025, segundo a companhia.

Para a subsidiária nos EUA, Resia, a construtora estima uma geração de caixa de US$ 270 milhões. No entanto, no quarto trimestre de 2024, as operações da Resia registraram um prejuízo líquido de US$ 39,6 milhões, de acordo com o Valor.

No acumulado do ano, a MRV teve um prejuízo de R$ 503,2 milhões.

MRV&CO (MRVE3) registra R$ 2,6 bi em vendas na incorporação no 4T24

MRV&CO (MRVE3) alcançou R$ 2,6 bilhões em vendas líquidas no segmento de incorporação durante o quarto trimestre de 2024, marcando um crescimento de 29,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho reflete os resultados positivos de suas operações no Brasil e no exterior, destacando a relevância do mercado norte-americano para a companhia.

No Brasil, a MRV&CO registrou R$ 1,4 bilhão em vendas líquidas, uma alta de 27% na comparação anual. Já nos Estados Unidos, por meio da subsidiária Resia, as vendas líquidas atingiram R$ 1,2 bilhão, o que representa um aumento expressivo de 32%, as informações foram apuradas pelo portal Investing.

No segmento de lançamentos, a MRV&CO reportou um total de R$ 1,6 bilhão no Brasil, enquanto a Resia foi responsável por R$ 574 milhões em lançamentos nos Estados Unidos. O crescimento das vendas e lançamentos demonstra a estratégia bem-sucedida da empresa em explorar novos mercados e diversificar sua atuação, especialmente com projetos de maior valor agregado fora do Brasil.