O presidente Donald Trump mencionou no domingo (2), que sua equipe econômica estava planejando fazer uma reserva estratégica baseada em criptomoedas. Trump anunciou a estratégia em sua rede social Truth.
Cinco criptomoedas foram sinalizadas pelo mandatário como preferidas, sendo três delas de menor nível: XRP, Solana e Cardano. As outras duas moedas de maior circulação são a bitcoin e o Ethereum.
No mesmo dia do anúncio, a XRP era cotada em alta de 34%, segundo dados da plataforma Coinmarketcap, enquanto Solana e Cardano cresciam 22% e 63% respectivamente. O presidente assegurou que Bitcoin e Etherium estariam no “coração da reserva”, o que levou a uma alta de 10% do Bitcoin e 12% na Ethereum.
As mensagens de Trump ajudaram a estimular o mercado de cripto que acumulava baixas com a resposta de outros países sobre as taxas impostas por ele. A volatilidade da moeda não foi bem recebida nesse cenário de imprevisibilidade.
Governo pró-cripto
A criação de uma reserva estratégica em cripto foi uma das promessas do republicado. A sinalização de maior flexibilidade ao setor impulsionou o mercado desde a eleição de Trump, em novembro, culminando com uma sequência de recordes do bitcoin nos últimos meses
Analistas indicam que a empreitada no cripto precisa ser impulsionada por uma indicação de queda nos juros apontada pelo Fed ou por uma estrutura regulatória clara proposta pelo governo pró-cripto.
Milei sobre cripto: ‘ninguém colocou uma arma na cabeça de quem investiu’
O presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a falar sobre o caso da criptomoeda meme $Libra, que foi divulgada antes de colapsar, gerando um prejuízo considerável para investidores. Em entrevista no último domingo (2), ele afirmou que não tem responsabilidade pela contração do ativo e que os investidores estavam cientes dos riscos.
“Aqueles que investiram [na Libra] fizeram isso por vontade própria. Ninguém colocou uma arma na cabeça deles”, disse Milei, em entrevista ao canal LN+, de acordo com a Exame. Ele também afirmou que não é um dos “protagonistas” do caso e que aguarda as conclusões das investigações abertas pelas autoridades argentinas.
“Parece um conjunto de fofocas que você ouviria de rancorosos em um cabeleireiro. Vamos ao ponto central: é um problema de terceiros com terceiros, não é problema meu”, declarou o presidente.