
O governo dos EUA confirmou que, a partir da meia-noite de 12 de março, será aplicada uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, sem exceções ou isenções. A decisão foi anunciada pela Casa Branca poucas horas após o presidente Donald Trump ameaçar dobrar as tarifas para 50% no caso do Canadá.
Segundo comunicado oficial da Casa Branca, o novo imposto afetará igualmente todos os parceiros comerciais dos EUA, sem distinção.
“Uma tarifa de 25% sobre aço e alumínio, sem exceções ou isenções, entrará em vigor para o Canadá e todos os nossos outros parceiros comerciais à meia-noite de 12 de março”, declarou o porta-voz Kush Desai.
O Brasil, um dos principais exportadores de aço e alumínio para os EUA, pode sofrer com a medida, o que pode gerar aumentos de custo e redução da competitividade no mercado americano.
Trump intensifica política protecionista nos EUA
A nova tarifa reforça a postura protecionista de Trump, que já havia implementado medidas similares em seu primeiro mandato.
Diferente das tarifas anteriores, que contavam com isenções para aliados estratégicos como Canadá, México e União Europeia, a decisão atual afeta todos os países indiscriminadamente.
A incerteza em relação a possíveis retaliações por parte dos parceiros comerciais cresce, podendo impactar não apenas o setor siderúrgico, mas também outros segmentos econômicos globais.
Como o Brasil pode reagir?
Com a imposição das tarifas, empresas brasileiras do setor de aço e alumínio precisarão buscar novas estratégias para lidar com o impacto econômico. O governo brasileiro pode avaliar negociações diplomáticas para minimizar prejuízos ou buscar alternativas no mercado internacional.
Em suma, a medida também pode pressionar o setor industrial brasileiro a diversificar suas exportações e reduzir a dependência do mercado norte-americano.