Em uma sessão de recuperação, os preços do petróleo avançaram 1% nesta sexta-feira (14), encerrando a semana praticamente inalterados. No radar, os investidores têm perspectivas cada vez menores quanto a um fim rápido para a guerra na Ucrânia, o que poderia trazer de volta mais suprimentos de energia russos para os mercados ocidentais.
Enquanto os contratos futuros do petróleo Brent subiram 1%, a US$70,58 por barril, o petróleo de referência dos EUA, o WTI, fechou a US$67,18 por barril, queda de 1%, depois de perder 1,7% na quinta-feira (13).
Para os dois índices de referência globais, a semana teve pouca alteração em relação à sexta-feira passada, quando o Brent fechou a US$70,36 e o WTI a US$67,04.
Vladimir Putin, o presidente russo, disse na quinta-feira que inicialmente Moscou apoiava uma proposta dos EUA para um cessar-fogo na Ucrânia, mas buscou uma série de esclarecimentos e condições que pareciam descartar um fim rápido dos combates.
“O petróleo Brent tem oscilado em torno da marca de US$70 nas duas últimas semanas. Se ele permanecerá nesse nível na próxima semana depende da situação das notícias políticas”, disseram analistas do Commerzbank em uma nota, segundo o “InfoMoney”.
Notícias Relacionadas
Pós balanço
Natura (NTCO3) despenca 30% após 4T, maior tombo da história
Depois de apresentar resultados abaixo do esperado pelo mercado referente ao quarto trimestre de 2024, a Natura (NTCO3) despencou 29,84% na sessão desta sexta-feira (14). especialmente no aspecto operacional. Esse foi o maior tombo percentual em um dia das ações na história da companhia. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado […]
Exterior valorizado
Ibovespa dispara quase 3% com ânimo do exterior; dólar derrete
O Ibovespa fechou a sessão desta sexta-feira (14) com alta de 2,64%, aos 128.957,09 pontos; o dólar caiu, a R$ 5,74
Opep+ deve seguir com aumento de produção de petróleo em abril
O aumento da produção de petróleo para o mês de abril planejado pela Opep+ terá continuidade, disseram três fontes do grupo de produtores nesta segunda-feira (3), segundo apuração da “Reuters”.
A Opep+, é um grupo que inclui membros da Opep, além da Rússia e outros aliados. Para apoiar o mercado, foi acordada uma série de medidas desde 2022, que levou o grupo a cortar a produção em 5,85 milhões de barris por dia (bpd), o equivalente a cerca de 5,7% da oferta global.
A Opep+ decidiu, em dezembro, estender sua última camada de cortes até o primeiro trimestre de 2025, sendo assim, o início do plano de aumento de produção foi adiado para abril. A prorrogação foi o último de vários atrasos.
Com base nesse plano, a redução gradual de 2,2 milhões de bpd de cortes começa em abril com um aumento mensal de 138.000 bpd, de acordo com cálculos da agência de notícias. As fontes afirmaram que esse aumento ocorrerá conforme o planejado.
