Pré-mercado

Café com BPM: bolsas globais oscilam em semana de Super Quarta

Nos EUA, espera-se que o Fed mantenha a taxa de juros na faixa atual, entre 4,25% e 4,50%

Foto: Reproduçãp
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As bolsas globais iniciam a semana da “Super Quarta” com uma performance mista no pré-mercado desta segunda-feira (17). Lá fora, nos EUA, espera-se que o Fed (Federal Reserve) mantenha a taxa de juros na faixa atual, entre 4,25% e 4,50%. 

No entanto, o mercado já antecipa a possibilidade de um ciclo de cortes iniciando em junho, com a reunião marcada para o dia 18. De acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group, a probabilidade de um corte de 25 pontos-base nesse encontro é de 57,7%, com a expectativa de que pelo menos um outro ajuste da mesma magnitude ocorra até o final do ano.

EUA

Os índices futuros dos EUA operam em queda nesta segunda-feira (17), com investidores aguardando a reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) nesta semana. 

A pressão sobre o mercado também vem dos comentários feitos pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no domingo, alertando que não há “nenhuma garantia” de que a maior economia do mundo conseguirá evitar a recessão, apenas uma semana após o presidente Donald Trump ter se negado a descartar tal possibilidade.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,60%

S&P 500 Futuro: -0,59%

Nasdaq Futuro: -0,61%

Bolsas asiáticas

Os mercados da região Ásia-Pacífico encerraram o pregão em alta, após o anúncio da China, no domingo, de que tomará medidas para estimular o consumo e aumentar a renda da população.

As ações incluem a estabilização dos mercados financeiros e imobiliários, além de incentivos para elevar a taxa de natalidade.

Shanghai SE (China), +0,19%

Nikkei (Japão): +0,93%

Hang Seng Index (Hong Kong): +0,77%

Kospi (Coreia do Sul): +1,73%

ASX 200 (Austrália): +0,84%

Bolsas europeias

Na Europa, os mercados operam em alta, impulsionados pela expectativa positiva em torno do plano da Alemanha de aumentar significativamente seu endividamento público para fortalecer a defesa e estimular o crescimento econômico.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,02%

DAX (Alemanha): -0,11%

CAC 40 (França): -0,04%

FTSE MIB (Itália): +0,09%

STOXX 600: +0,11%

Ibovespa: relembre ultimo pregão

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão da última sexta-feira (14) com alta de 2,64%, aos 128.957,09 pontos. O dólar comercial caiu 1,00%, a R$ 5,74. A semana foi a melhor do ano para o índice, que acumulou alta de 3,14%, enquanto a moeda estrangeira acumulou perdas de 0,76%.

A disparada do Ibovespa se explica pelo ânimo com a economia chinesa, com medidas de impulso em reação às tarifas de Donald Trump. Enquanto isso, o Brasil teve novos dados de vendas no varejo e das contas públicas. O índice pôde contar com ajuda das ações de commodities e dos bancos.

Radar corporativo

O CEO (presidente-executivo) da WEG (WEGE3), fabricante de motores de Santa Catarina, Alberto Kuba, julgou as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, como um “erro fundamental” e afirmou que sua companhia está pronta para lidar com a guerra comercial entre EUA e Brasil.

Além disso, a Eletrobras (ELET3) anunciou um pagamento de R$150 milhões em dividendos para investidores que usaram o FGTS ( Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para comprar ações da companhia durante sua privatização.