O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), morreu nesta quarta-feira (26), depois de passar por diversas internações decorrentes da fragilidade de sua saúde.
O prefeito havia sido reeleito no pleino de 2024. Em janeiro, Fuad apresentou um quadro gravde de insuficiência respiratória e estava internado no hospital particular Mater Dei, em Belo Horizonte, desde então.
Ele deixa sua companheira há 52 anos, a primeira-dama Mônica Drummond, e dois filhos e quatro netos. O enterro deve ocorrer nesta quinta-feira e o enterro, restrito à família.
A morte de Fuad Noman foi uma supresa para os cidadãos de Belo Horizonte. A legislação eleitoral prevê que o vice e interino desde janeiro, Álvaro Damião (União Brasil), assuma normalmente o posto
A Prefeitura da cidade divulgou uma nota lamentando a morte. “Fuad Noman dedicou décadas de sua vida ao serviço público, sempre pautado pelo compromisso com a ética, o diálogo e o bem-estar da população de Belo Horizonte. Economista por formação, com sólida trajetória na administração pública, Fuad ocupou importantes cargos no Governo Federal, Governo de Minas Gerais e na Prefeitura de Belo Horizonte, sempre deixando marcas de competência, responsabilidade e sensibilidade social”, diz.
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O começo da trajetória política de Fuad Noman
Fuad Noman era natural da cidade de Belo Horizonte, e demonstrava ter orgulho de seus 55 anos de vida pública. No entanto, ele ingressou em cargos eletivos recentemente, começando como servidor de carreira do BC (Banco Central), passando posteriormente pelo Tesouro Nacional, pela Casa Civil e pelo Banco do Brasil.
Um convite do ex-governador Aécio Neves (PSDB) para ser seu secretário de Fazenda foi o que o aproximou da política. O ex-prefeito de Belo Horizonte continuou no secretariado, mas à frente da pasta de Obras, até 2010, e na presidência da Gasmig, até 2012.
A trajetória mudou de rumo quando Anastasia convenceu Fuad a participar da transição de governo do ex-prefeito Alexandre Kalil. Mesmo aceitando o convite, ele disse que voltaria ao sítio antes de Kalil tomar posse, segundo o “O Globo”.
Sua campanha eleitoral no ano passado começou como uma figura desconhecida, mas deu certo. O político saiu de 11% das intenções de voto em agosto de 2024 para a vitória do pleito em outubro, derrotanto o bolsonarista Bruno Engler (PL).
