Quem leva a melhor?

Digibanks e dinobanks marcam duelo no mercado

Veja como as principais fintechs e bancos tradicionais registraram lucros expressivos mesmo com a volatilidade do mercado em 2024.

Bancos tradicionais
Bancos tradicionais lidera nas carteiras investidores (Foto: unsplash)

Apesar do cenário econômico instável, as principais fintechs do Brasil, ou digibanks, não deixaram a desejar em 2024. 

Mesmo com a volatilidade do mercado e o custo elevado do crédito, os bancos online conseguiram resultados impressionantes. 

O lucro líquido dessas empresas somou cerca de R$ 21,3 bilhões, marcando um aumento de 39% em relação ao ano anterior.

Desempenho das fintechs (Digibanks)

Os digibanks são as fintechs e bancos digitais que surgiram com a proposta de transformar o setor bancário, oferecendo serviços mais rápidos e com menos burocracia. 

O Nubank, por exemplo, mais do que dobrou seu lucro, alcançando R$11,4 bilhões.

A XP teve um crescimento de 21,6%, chegando a R$ 4,5 bilhões, enquanto o PagBank bateu R$ 2,3 bilhões com um aumento de 27,78%. 

A Stone não ficou para trás, com um lucro de R$ 2,2 bilhões, e o Banco Inter obteve um aumento impressionante de quase 200%, com R$ 973 milhões de lucro.

Sem agências físicas, os digibanks apostam tudo na tecnologia, trazendo soluções mais ágeis e com custos mais baixos, proporcionando uma verdadeira revolução.

Resultados dos dinobanks (bancos tradicionais)

Agora, se os digibanks são os queridinhos da vez, os dinobanks (os bancos tradicionais) ainda dominam quando se trata de lucro. 

Itaú Unibanco, Bradesco e Santander continuam fortes no jogo, mesmo com toda a concorrência. 

No total, o lucro dos três maiores dinobanks foi de R$ 74,8 bilhões, com um crescimento de 27,4%. 

O Itaú liderou com R$ 41,4 bilhões, seguido pelo Bradesco com R$ 19,6 bilhões e o Santander, que teve um aumento impressionante de 48,6%, alcançando R$ 13,8 bilhões.

Apesar da dominância em termos de lucro, os dinobanks ainda enfrentam desafios em relação à adaptação digital. 

Eles têm um custo mais alto devido às agências físicas e estruturas mais pesadas.

Enquanto isso, os digibanks continuam sua trajetória de crescimento rápido com menos custos operacionais.

Comparação de crescimento

Embora o lucro dos dinobanks seja bem maior, com um total de aproximadamente três vezes o lucro das fintechs, o crescimento dos digibanks está muito mais acelerado. 

Enquanto as fintechs cresceram 39%, os dinobanks tiveram um aumento de 27,4%. 

Isso significa que, se o ritmo continuar, as digibanks podem ultrapassar os dinobanks em termos de lucro líquido em uns 5 anos.

Em resumo, enquanto os dinobanks continuam sendo os grandes campeões em lucro, os digibanks estão ganhando cada vez mais espaço e podem até transformar o setor bancário nos próximos anos.