O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou à Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR4), a análise de um novo corte no valor médio do diesel vendido às distribuidoras no Brasil, isto por conta do recente do preço do barril do petróleo no mercado internacional, disse uma fonte, segundo apuração da “Reuters”.
A conversa teria ocorrido de maneira informal e na ocasião o ministro apontou à presidente da Petrobras que o petróleo Brent – referência global da commodity – estava em queda e que o dólar tinha certa estabilidade, segundo a fonte.
Em outra apuração, da “CNN Brasil”, uma fonte afirmou que Silveira foi atrás da diretoria da Petrobras nos últimos dias para levar cálculos mostrando a viabilidade para uma redução no preço dos combustíveis.
No quadro do pedido de Silveira à chefe da Petrobras está o fato do Brent ter recuado para aproximadamente US$ 64 por barril após o tarifaço anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Os mercados globais estão tremendo que a política tarifária, que pode gerar retaliações pelos parceiros comerciais dos EUA, cause uma recessão global e reduza a demanda pela commodity.
O anúncio de Trump ocorreu só um dia após a Petrobras ter cortado o preço do diesel nas refinarias em 4,6% ou R$ 0,17 por litro, a primeira redução desde 2023.
Fitch reitera nota de crédito ‘BB’ da Petrobras (PETR4)
A Fitch Ratings reiterou as notas de crédito em moedas local e estrangeira da Petrobras (PETR4) em “BB” e a nota nacional em “AAA(br)”, todas com perspectiva estável.
Os analistas Adriana Eraso, Lucas Rios e Natalia O’Bryne afirmaram que a nota reflete a posição de dominância da empresa no fornecimento de combustíveis, bem como as amplas reservas de hidrocarbonetos.
Eles notam que as métricas financeiras da Petrobras são saudáveis, com geração de caixa consistente e estrutura de custos sob controle, o que mantém a baixa alavancagem mesmo em cenários de preços baixos do petróleo, como apontou o Valor.
A agência de classificação de risco aponta que a produção da estatal vai alcançar 3 milhões de barris por dia em 2027, em meio à bem-sucedida campanha de renovação de suas reservas e ao início de operação de novas plataformas.Pe