A frigorifica Minerva (BEEF3) anunciou que seus acionistas aprovaram uma proposta de aumento de R$2 bilhões. Em informe ao mercado na noite de segunda-feira (7), a empresa explicou que a decisão foi tomada em reunião do Conselho de administração da companhia e será submetida a AGE (Assembleia Geral Extraordinária).
A reunião está prevista para 29 de abril e o aumento no capital busca fortalecer a posição financeira da Minerva no mercado. O aumento vem acompanhado da emissão de 386,8 milhões de novas ações ordinárias, com preço de emissão em R$5,17.
O valor por ação tem desconto de 20% em comparação a cifra no fechamento do pregão de segunda, quando os papais estavam circulando a R$6,44. A empresa afirma que caso o montante não seja alcançado, o valor mínimo para efetivar a medida é de R$1 bilhão.
A Minerva afirma que os acionistas Salic International Investment Company e VDQ Holdings S.A assumiram compromisso de investimento para integralizar as ações na conta mínima. Os acionistas atuais terão preferência de compra para as novas ações, garantindo a não diluição de suas participações prévias antes da decisão.
Minerva pode ter mudança de quadro acionista
Dentre os investidores que se comprometeram com o aumento do capital da empresa, a família Vilela de Queiroz possui 23% através da VDQ, enquanto o grupo Salic possui 31% da empresa. A mudança nos valora mudaria o quadro, deixando o Salic com 24,9% enquanto a família Queiroz operaria com pose de 26,3% da companhia
Segundo apurou o portal Exame, a alavancagem ainda é uma preocupação para a empresa. Executivos estão preocupados com o endividamento da companhia e precisam de um saldo positivo em caixa.
Estratégias Financeiras da Minerva
Segundo informe a Minerva busca “fortalecer a estrutura de capital e a posição de liquidez da companhia, proporcionando um incremento no caixa e permitindo a redução do seu nível de endividamento, com vistas a garantir maior solidez financeira e viabilidade em suas operações”.
A negociação dos Bônus de Subscrição será realizada na B3, com expectativa de que os bônus sejam negociados nos mercados regulamentados de valores mobiliários após a emissão. O período de validade dos bônus será de três anos.