
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (10) que adoraria firmar um acordo com a China para encerrar a escalada da guerra comercial entre os dois países.
Trump fez os comentários durante uma reunião de seu gabinete, aberta à imprensa.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também participou da reunião e declarou que, ao se fechar um acordo com os países, haverá mais certeza sobre a política comercial, conforme antecipou o Investing.
Bitcoin se vê volátil e tarifas de Trump atrasam ‘alta iminente’
O bitcoin tem ocupado espaço no noticiário envolvendo criptomoedas e sua relação com o tarifaço de Donald Trump. Após fechar com queda de mais de 3% na terça-feira (8), o ativo digital encerrou o pregão de quarta-feira (9) com alta de 8,18%.
A volatilidade acontece à medida que os investidores de cripto assistem à guerra comercial entre os EUA e a China e veem uma recessão como uma realidade ainda mais próxima em território norte-americano.
“Trump gerou expectativas iniciais altas sobre um cenário mais favorável à regulamentação cripto, mas suas políticas protecionistas acabaram sendo mais prejudiciais do que benéficas para o bitcoin no curto prazo”, comentou Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.
Segundo a analista, o mercado de renda variável está precificando o alto risco geopolítico. Além disso, também chama atenção a força compradora institucional — mesmo que relevante — que não está conseguindo sustentar os preços em alta, em meio às pressões macroeconômicas e ao sentimento defensivo generalizado entre os investidores.
Bitcoin pode ser um ativo de proteção em meio à crise?
Apesar das altas apresentadas no início do ano, o avanço foi referente a catalisadores internos do próprio ecossistema de criptomoedas — como as aquisições massivas por grandes empresas.
“O posicionamento da BlackRock e o otimismo do mercado em torno das promessas pró-cripto do governo Trump criaram essa euforia que levou o bitcoin a renovar suas máximas”, explicou Mattos.