Política tarifária

Bancos dos EUA sinalizam riscos para gastos do consumidor

"Nossos clientes continuam mostrando sinais encorajadores", afirmou o diretor financeiro do BofA (Bank of America)

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EUA (Foto: unsplash)

Os gastos dos consumidores norte-americanos têm se beneficiado, até o momento, do forte crescimento dos salários e do baixo desemprego, mas enfrentam enormes riscos, alertaram executivos de bancos, caso a turbulência provocada pela política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, persista.

Apesar de as tarifas exorbitantes impostas aos parceiros comerciais dos EUA terem gerado receios de aumento de preços, a baixa taxa de desemprego, de 4,2%, e o crescimento anual dos salários, de 3,8% em março, oferecem algum alívio aos consumidores.

“De longe, a variável mais importante é o desemprego. Se o mercado de trabalho continuar muito forte, o crédito ao consumidor provavelmente não terá problemas”, disse Jeremy Barnum, diretor financeiro do JPMorgan (JPMC34), de acordo com o Investing, na semana passada.

Os comentários marcam uma rara nota de otimismo nas últimas semanas, sugerindo que uma recessão pode ser evitada se os gastos dos consumidores permanecerem no nível atual.

“Nossos clientes continuam mostrando sinais encorajadores”, afirmou o diretor financeiro do BofA (Bank of America), Alastair Borthwick, nesta terça-feira (15). “Neste momento, os sinais do consumidor são de que a economia dos EUA ainda está em boa forma”, concluiu.

BC: bancos que não seguirem normas do Pix podem ser punidos

Breno Santana Lobo, o chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC (Banco Central),  afirmou nesta quinta-feira (6) que após a divulgação de que o uso do Pix terá novas regras de segurança, que o BC não fixou um prazo para a correção dos problemas, mas se os bancos não seguirem o regulamento poderão ser punidos. 

Com a divulgação das novas regras, o BC vai aguardar um mês para a atuação das instituições financeiras. 

“Depois, a gente vai voltar a fazer esse trabalho de verificação de integridade para a gente poder atuar sobre os bancos que não fizerem aquilo que a gente determinar e aí eles ficam sujeitos à aplicação, inclusive, de penalidade, se eles não seguirem o que está previsto agora com essa nova norma na regulamentação do Banco Central”, disse Lobo.