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Eleições 2026: Bolsonaro lidera intenção de voto com 18,2%

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupa a segunda posição com 17% nas eleições frente ao ex-mandatário

Fonte: RS/Fotos Públicas
Fonte: RS/Fotos Públicas

Resultados de um levantamento feio pelo instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (22), revela que ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera intenções de voto para presidência da República com 18,2%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupa a segunda posição com 17%.

Em um cenário com seis candidatos, Bolsonaro fica a frente nas intenções de voto com 38,5% ante 33,3% de Lula. Caso a candidata do bolsonarismo seja Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama chegaria a 31,7% do eleitorado contra 33,7% de Lula, o que seria um empate técnico com o atual presidente da República. O estudo leva em conta a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, o cenário configuraria empate técnico.

A pesquisa espontânea para presidente foi realizada entre 16 e 19 de abril de 2025. Mesmo na liderança da pesquisa, Bolsonaro está inelegível até 2030, em decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desde 30 de junho de 2023.

Embora o presidente Lula seja considerado nome certo para o pleito de 2026, representando a esquerda, a direita ainda não tem um nome majoritários que represente o setor na disputa. A pesquisa foi feita considerando a possibilidade de participação do ex-presidente do PL.

Outros cenários

Na disputa agora com Tarcísio de Freitas, como principal nome da direita, o governador de São Paulo fica em segundo lugar. O representanto do partido Republicanos acumula 27,3% contra 34% captado por Lula.

Em outro cenário, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), seria a alternativa a ala mais conservadora. Ele pontua 16,2%, ficando atras do atual mandatário que no cenário agrega 33,3%.

A pesquisa ouviu 2.020 pessoas em 160 municípios das 27 unidades da Federação por meio de entrevistas presenciais. O intervalo de confiança é de 95%. Em um cenário de segundo turno, Lula perde para Bolsonaro com uma diferença de 5,6 pontos, mesmo quando considerada a margem de erro.

Já podemos falar de eleições 2026? economista avalia cenários

Com a aproximação das eleições de 2026, os agentes econômicos começam a incorporar incertezas políticas nos seus modelos de decisão.

A avaliação é de Alessandra Ribeiro, sócia e diretora de Macroeconomia e Análise Setorial da Tendências Consultoria, que concedeu entrevista ao BP Money sobre suas perspectivas para o cenário.

De acordo com ela, a antecipação do ciclo eleitoral tem potencial para provocar distorções na política fiscal.

“O risco fiscal tende a se agravar em ambientes pré-eleitorais, porque aumenta a propensão do governo a adotar medidas de natureza expansionista que não necessariamente são sustentáveis a médio prazo”, afirmou.