Contrato com a Nike

CBF registra receita recorde de R$ 1,5 bi e superávit de R$ 107 mi 

O crescimento da arrecadação da CBF foi puxado pelas receitas com transmissão e acordos comerciais

CBF/ Foto: Divulgação
CBF/ Foto: Divulgação

A CBF reportou um novo recorde em sua arrecadação. Em 2024, a entidade que comanda o futebol brasileiro apresentou receita bruta de R$ 1,5 bilhão, registrando crescimento de 17,6% em relação a 2023, quando faturou R$ 1,1 bilhão. As contas foram aprovadas em assembleia pelas 27 federações.

O crescimento da arrecadação da CBF foi puxado, especialmente, pelas receitas com transmissão e acordos comerciais, bilheteria e registros de atletas, que apresentaram altas de 35%, 46% e 23%, respectivamente. 

Contrato da CBF com Nike pode render R$ 1 bi po ano

O contrato com a Nike — o maior da história da entidade — foi fundamental para alavancar os resultados. O acordo, que pode render cerca de R$ 1 bilhão por ano ao considerar os ganhos com royalties da venda das camisas da seleção brasileira, foi renovado até 2038. Segundo a confederação, a renovação já resultou na entrada de R$ 1,3 bilhão em seus cofres, valor que foi alocado “em fundos de investimento de alta liquidez e perfil conservador”, com remuneração média de 12,11% no período.

A entidade também destacou sua posição financeira robusta: apresentou liquidez livre de R$ 1,9 bilhão, com o índice de liquidez corrente saltando de 4,29 para 5,21.

Para 2025, a previsão da CBF é de uma receita de R$ 2,25 bilhões, com a promessa de investir R$ 1,6 bilhão no futebol. De acordo com o InfoMoney, a entidade encerrou 2024 com superávit de R$ 107 milhões — abaixo dos R$ 238 milhões registrados em 2023.

Banco Mundial: preços de commodities devem cair a níveis pré-Covid

O crescimento global deve sofrer um enfraquecimento este ano, conforme previsão do Banco Mundial. Como efeito, os mercados devem presenciar uma queda de 12% nos preços globais de commodities em 2025 e mais 5% em 2026, atingindo os menores níveis da década em termos reais.

Considerando ajustes da inflação, os preços das commodities devem cair para a média vivenciada entre 2015 e 2019 nos próximos 2 anos, segundo o mais recente relatório “Perspectivas dos Mercados de Commodities“ do Banco Mundial.

Isso marcará o fim de um boom de preços fomentado pela recuperação econômica após a pandemia da Covid-19 e pela invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, de acordo com a CNN Brasil.