O Ibovespa, principal índice acionário do mercado nacional, opera estendendo as perdas do incio da sessão, contaminado pelo pessimismo externo, impulsionado pela divulgação do PIB dos EUA.
Por volta das 13h55 (horário de Brasília) o marcador apresnetava um recuo de
O dólar comercial seguia o mesmo sentido do índice, ao passo que apresentava uma desvalorização de
O dólar, por sua vez, apresentava alta, influenciado pela formação da taxa Ptax — referência para contratos cambiais com vencimento em maio. Segundo Elson Gusmão, diretor de operações da Ourominas, esse processo pode gerar volatilidade no mercado até a divulgação da taxa, marcada para as 13h30.
A expectativa também estava voltada para os dados do PIB dos EUA, que registraram uma retração de 0,03% entre janeiro e março de 2025, a primeira queda desde 2022. O resultado foi bem abaixo do esperado pelos analistas, que projetavam um crescimento de 0,5% na taxa anualizada. A divulgação negativa gerou um impacto direto nas bolsas americanas, que operavam em queda.
Ibovespa segue em queda, pressionado pela desaceleração do PIB dos EUA
O Ibovespa expandia a queda durante a sessão desta quarta-feira (30), refletindo o pessimismo global após a divulgação dos números do PIB dos EUA, que mostraram uma desaceleração no primeiro trimestre de 2025.
Entre as ações que mais impactavam o índice, as da WEG (WEGE3) estavam entre as mais penalizadas, com uma queda de 10,50%.
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O tombo se seguiu à divulgação do balanço da empresa para o primeiro trimestre de 2025, que registrou lucro líquido de R$ 1,54 bilhão, porém, ficou abaixo das expectativas do mercado.
As ações da Vale (VALE3) também estavam no vermelho, com uma perda de 1,86%, afetadas por dados econômicos mais fracos vindos da China, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
A Petrobras, por sua vez, continuava a registrar perdas, com a ação ON (PETR3) recuando 0,89% e a PN (PETR4) caindo 0,88%.
Bolsas dos EUA abre no vermelho com expectativas de recessão
O mau humor dos investidores se refletia nas principais bolsas dos Estados Unidos, que também apresentavam quedas.
As incertezas sobre o futuro da economia dos EUA dominavam as análises, com Neil Birrell, da Premier Miton Investors, afirmando: “Nada disso é surpreendente, mas ainda são notícias negativas e é difícil pensar que o consumidor esteja em uma situação muito melhor hoje.”
Ele ainda acrescentou que “a incerteza em torno das perspectivas estará dominando tanto os consumidores quanto as empresas, e as chances de a economia entrar em recessão estão aumentando.”
Além disso, o índice de inflação PCE subiu 2,3% na leitura anual de março, o que agravou ainda mais o pessimismo entre os investidores e alimentou as preocupações com o futuro da economia global.
