
As conversas para a aquisição do Colégio Bandeirantes, um dos mais tradicionais de São Paulo, estão em andamento. Contudo, há ceticismo em relação à operação devido a questões societárias envolvendo a família controladora. A escola é avaliada em aproximadamente R$ 800 milhões.
Entre os interessados estão redes internacionais que já possuem escolas no Brasil, como Nord Anglia, ISP (International School Partners), Inspired e Congênitas. O Grupo SEB, que atua em parceria com a Kinea — gestora de private equity e sócia de Chaim Zaher no negócio de escolas focadas em vestibular — também demonstrou interesse.
A avaliação inclui o imóvel onde está localizada a escola, na zona sul da capital paulista, estimado em R$ 200 milhões, segundo apuração do Valor.
Colégio teve faturamento de R$ 190 milhões
O Colégio Bandeirantes possui 2,8 mil alunos e, em 2024, teve faturamento de R$ 190 milhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 35 milhões. Com base nesse indicador, o múltiplo seria de 23 vezes — patamar semelhante ao que a inglesa Inspired pagou pela Eleva.
Cresce emprego entre jovens e diminui quantidade de “nem-nem”
Aumentou no último trimestre de 2024 a quantidade de jovens empregados no Brasil, e houve queda na quantidade dos chamados “nem-nem”, pessoas que não estudam e nem trabalham.
Esses são alguns dos resultados apresentados pela pesquisa “Os jovens e um futuro do trabalho com inteligência artificial”, realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Os dados foram apresentados nesta terça-feira (29) durante o evento Empregabilidade Jovem Brasil, promovido pelo CIEE, em São Paulo.
O estudo mostrou que o crescimento expressivo no número de jovens de 14 a 24 anos ocupados no Brasil contribuiu para a redução das taxas de desemprego e informalidade nessa faixa etária.
Para efeito de comparação, a taxa de desemprego que alcançava 25,2% dos adolescentes e jovens no 4º trim de 2019, foi reduzida a 14,3% no último trimestre de 2024.